Rival de Lukashenko falou com eurodeputados

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De  Isabel Marques da SilvaDarren McCaffrey
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A União Europeia não reconheceu os resultados do escrutínio na Bielorrússia, declarados a 9 de agosto, e os eurodeputados falaram, através de videoconferência, com a principal rival do ditador Alexander Lukashenko.

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Atento ao movimento de contestação ao ditador Alexander Lukashenko, o Parlamento Europeu analisou, terça-feira, a crise política na Bielorrússia, com os membros da comissão de Negócios Estrangeiros a debaterem possíveis novas medidas que conduzam a novas eleições naquele país.

A União Europeia não reconheceu os resultados do escrutínio declarados a 9 de agosto e os eurodeputados falaram, através de videoconferência, com a principal rival de Lukashenko, Sviatlana Tsikhanouskaya, candidata presidencial derrotada.

“Já deixámos de ser a oposição, agora somos a maioria"
Sviatlana Tsikhanouskaya
Candidata presidencial derrotada, Bielorrússia

“Já deixámos de ser a oposição, agora somos a maioria. A revolução pacífica está em curso. A revolução na Bielorrússia não é uma revolução geopolítica. Não é um revolução pró-Rússia nem anti-Rússia. Não é uma revolução anti-União Europeia nem pró-União Europeia. É uma revolução democrática", disse Tsikhanouskaya.

Novas sanções?

O eurodeputado alemão de centro-direita que preside à comissão de Negócios Estrangeiros, David McAllister, disse que "o Parlamento Europeu apoia a posição do Conselho Europeu sobre serem necessárias sanções direcionadas contra os indivíduos responsáveis pela fraude eleitoral, por um lado, e pela brutalidade policial e pela tortura de pessoas inocentes, por outro lado".

Witold Jan Waszczykowski, eurodeputado polaco conservador que foi chefe da diplomacia do seu país, admite que "a resposta não tenha sido tão forte como desejado porque não devemos pensar só no regime da Bielorrússia, mas também na intervenção da Rússia e não foi tomada nenhuma posição sobre esse papel da Rússia. Talvez no futuro possamos responder ao envolvimento da Rússia na crise na Bielorrússia".

O tema voltará a ser analisado ao nível dos chefes da diplomacia dos 27 Estados-membros, numa reunião informal, no final da semana, em Berlim, capital da Alemanha, país que preside atualmente ao conselho da União Europeia.

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