União Europeia e Reino Unido ainda longe de acordo

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De  Joao Duarte Ferreira
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O projeto-lei do mercado interno britânico, pescas e subsídios estatais a empresas privadas britânicas são os principais pontos de divergência

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Decorre esta semana uma nova ronda negocial entre a União Europeia e o Reino Unido no âmbito do chamado Comité Conjunto do Brexit, depois do executivo britânico ter aprovadouma legislação que viola o Acordo de Saída assinado o ano passado.

"Permanecem muitas questões por resolver. As posições do Reino Unido e da União Europeia permanecem afastadas. Repeti o pedido da UE para que sejam retiradas as partes contenciosas do projeto-lei do mercado interno", afirma o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefkovic.

O projeto-lei britânico foi aprovado pela Câmara dos Comuns.

Downing Street afirma que se trata de algo necessário para proteger o Reino Unido caso não exista acordo no at´é ao final do ano.

No entanto, o governo britânico já reconheceu que viola a lei internacional, o Acordo de Saída da União Europeia, de forma muito específica e limitada, dizem.

O projeto de lei do mercado interno volta atrás nas garantias dadas no ano passado relativamente ao comércio transfronteiriço na ilha da Irlanda.

Mas nem todos acreditam que este projeto-lei tem a força que se julga ter.

"Só vai chegar à Câmara dos Lordes na segunda metade de outubro, ou seja, o seu poder contra Bruxelas será muito mais fraco. Isso quer dizer que não estou à espera de progressos significativos esta semana ou de facto até ao Conselho Europeu de 15 ou 16 de outubro, porque provavelmente a única forma de ultrapassar isto é ao nível dos chefes de estado", defende o perito do Brexit, Jon Worth.

Em paralelo prosseguem esta semana os encontros habituais com vista a estabelecer um acordo comercial futuro.

As pescas e a forma como os fundos públicos britânicos serão utilizados para apoiar empresas privadas britânicas e os efeitos na concorrência com empresas europeias são os principais pontos de divergência.

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