Covid-19: Bruxelas e Astrazeneca entendem-se sobre vacinas

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De  Pedro Sacadura
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Compromisso da farmacêutica com abastecimento de doses pendentes põe termo a litígio em tribunal

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O braço-de-ferro que colocou frente-a-frente, em tribunal, a Comissão Europeia e a Astrazeneca caiu por terra.

Bruxelas anunciou, esta sexta-feira, um acordo a farmacêutica anglo-sueca, que colocará, em teoria, termo à batalha legal iniciada por causa de atrasos na entrega de doses das vacinas contra a Covid-19.

A comissária europeia com a pasta da Saúde, Stella Kyriakides, mostrou-se satisfeita com o entendimento que beneficia cidadãos europeus e de outros países através da iniciativa COVAX.

A Astrazeneca comprometeu-se a entregar - além dos cerca de cem milhões já distribuídos até ao final do segundo trimestre deste ano - mais 200 milhões de doses de vacinas.

Até ao final de 2021 devem chegar aos Estados-membros 135 milhões de doses (60 milhões de doses até ao final do terceiro trimestre e 75 milhões de doses até ao final do quarto trimestre). As restantes doses, 65 milhões, serão entregues até março de 2022.

Inicialmente, a Astrazeneca tinha ficado de fornecer 180 milhões de doses no segundo trimestre de 2021, mas enfrentou vários atrasos nas remessas.

A vacina era o elemento central do plano da União Europeia de combate à pandemia. É mais barata e facial de usar comparativamente às rivais da Pfizer e Moderna.

Com 70% da população adulta da União Europeia totalmente vacinada, as doses das vacinas da Astrazeneca poderão vir a servir para diminuir as disparidades nos ritmos de vacinação entre Estados-membros.

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