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Teletrabalho: um aliado no combate à pandemia?

Teletrabalho: um aliado no combate à pandemia?
Direitos de autor  AFP
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Generalização do trabalho remoto traz vários desafios à União Europeia. Apesar das vantagens na frente sanitária, opção traduz-se também em riscos associados em matéria de segurança

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**O teletrabalho é, cada vez mais, um aliado na luta contra a pandemia de Covid-19, pelo menos para alguns Estados-membros.
**

Na Alemanha, ajudou a desacelerar a escalada de infeções.

Mais a sul, em Portugal, onde o cenário pandémico se tem vindo a agravar, a adoção do teletrabalho tornou-se obrigatória desde 25 de dezembro passado.

França, por outro lado, anunciou multas pesadas para as empresas que não cumpram a imposição do teletrabalho de pelo menos três dias por semana.

Mas será este um remédio efetivo na batalha contra a pandemia? Provavelmente sim - dizem alguns especialistas - mas com custos.

"Em 2020, assistimos a um aumento de 630% nos ciberataques em nuvens públicas e empresariais, o que mostra que os invasores se aproveitaram da nova situação. Apesar dos enormes benefícios do teletrabalho, que permite às empresas recrutar diferentes pessoas e aceder a um grande volume de talento, existem riscos. Vale a pena correr esses riscos apenas se forem bem geridos", sublinhou, em entrevista à Euronews, François Esnol-Feugeas, especialista em cibersegurança e membro da Aliança para a Confiança Digital.

Um dos grandes problemas neste domínio é que nem toda a Europa tem a mesma cobertura de Internet.

Por outro lado, nem todas as profissões podem recorrer ao trabalho remoto.

Até que ponto é que Comissão Europeia poderia trazer medidas padrão para o bloco comunitário em nome de um maior controlo do impacto da pandemia nos diferentes Estados-membros?

O porta-voz principal da Comissão Europeia, Erica Mamer, referiu: "Não existe semelhante coisa como regras europeias de teletrabalho. As medidas de segurança sanitária são da responsabilidade dos Estados-membros."

A Europa e o mundo lutam contra um inimigo comum. Mas será que se justifica sacrificar a segurança da informação em nome da saúde pública?

"O desafio consiste em ter a capacidade de assegurar a encriptação de ponto a ponto, de identificar o trabalhador remoto, de controlar a identidade de quem está a aceder aos sistemas de computador remotamente", acrescentou François Esnol-Feugeas.

Neste quadro, a Comissão Europeia propôs a criação de uma Identidade Digital Europeia para acesso único a serviços online ou documentos eletrónicos reconhecido pelos 27.

Na prática, os cidadãos dos Estados-membros poderão provar a identidade e partilhar documentos das carteiras de Identidade Digital através de um clique no telefone.

Também podem aceder a serviços online com a identificação digital nacional, que será reconhecida na Europa.

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