O processo de adesão à Aliança Atlântica depende, em grande parte, do apetite político dos Estados-membros
A Suécia e a Finlândia, dois países tradicionalmente não-alinhados, aproximam-se decisivamente da adesão à NATO, um passo que colocaria termo ao estatuto de neutralidade e abriria um novo capítulo na expansão da Aliança Atlântica a nordeste.
A reviravolta ocorre dois meses depois de a Rússia iniciar a invasão da Ucrânia e de mudar para sempre o equilíbrio de forças na Europa.
"Temos de pensar, realmente, no que é melhor para a Suécia, para a nossa segurança e a nossa paz nesta nova situação", sublinhou, recentemente, a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, numa conferência de imprensa conjunta com a homóloga da Finlândia, Sanna Marin.
"A mudança no clima de segurança torna necessário analisar a melhor forma de garantir a paz para a Finlândia e a nossa região no futuro", acrescentou Marin.
Desde a criação em 1949, a Aliança Atlântica baseou-se numa "política de portas abertas", mas existem critérios rígidos que os candidatos à NATO têm de atender para poder integrar o grupo de 30 Estados-membros.
Quais são exatamente os passos para aderir à NATO?
Assista ao vídeo explicativo acima para conhecer melhor o processo.