Reino Unido e Finlândia assinam acordo para cooperação militar

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Reino Unido e Finlândia assinam acordo para cooperação militar Direitos de autor Frank Augstein/ The Associated Press
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Helsínquia garante apoio de Boris Johnson, face às ameaça da Rússia. Suécia recebe as mesmas garantias, num momento em que os dois países estão mais perto que nunca de aderir à NATO.

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O Reino Unido e a Finlândia assinaram, esta quarta-feira, um acordo bilateral de Defesa. O documento vem garantir um apoio militar a Helsínquia, ainda antes de uma eventual e provável adesão à Aliança do Atlântico Norte (NATO), e está já a reconfigurar a arquitetura da Defesa europeia.

Na iminência de pedir a chave de entrada para a NATO, o presidente finlandês garantiu que a decisão não está a ser tomada contra ninguém, - numa clara alusão à Rússia - mas que merece uma reflexão por parte de Vladimir Putin.

Aos jornalistas, o presidente finlandês, Sauli Niinistö, disse que "eles estão prontos para atacar um país vizinho. Portanto, quando se pergunta como é que eles veem a possível adesão finlandesa. Bem, na eventualidade de aderirmos, a minha resposta seria 'Vocês causaram isto. Olhem para o espelho'".

Suécia também pondera adesão à NATO

Horas antes da assinatura do acordo com a Finlândia, as mesmas garantias eram oferecidas por Boris Johnson à Suécia.

Tal como Helsínquia, Estocolmo mantém a neutralidade em conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial, apesar de uma aproximação à NATO desde a entrada na União Europeia.

Mas até uma adesão oficial e ao apoio efetivo dos aliados em caso de ataque, os suecos veem-se num período de transição particularmente vulnerável, que o acordo com o Reino Unido vem agora acautelar.

Numa declaração conjunta aos jornalistas, a primeira-ministra sueca reconheceu a importância do acordo "qualquer que seja a escolha de política de segurança para o futuro" e admitiu estar "a explorar diferentes opções". 

Magdalena Andersson revelou ainda que essas discussões estão a ser feitas "entre o governo e todos os partidos políticos no parlamento" e que "todas as opções possíveis" estão "em cima da mesa", entre elas a da adesão à NATO.

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