"Povo corajoso da Ucrânia" recebeu o Prémio Sakharov no Parlamento Europeu

Um autarca e membros da sociedade civil ucraniana estiveram em Estrasburgo
Um autarca e membros da sociedade civil ucraniana estiveram em Estrasburgo Direitos de autor EP
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De  Sandor ZsirosIsabel Marques da Silva
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O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, fez um discurso por vídeo-chamada e pediu um minuto de silêncio em memória dos que perderam a vida na guerra.

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O "povo corajoso da Ucrânia" foi galardoado com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, quarta-feira, na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França).

O Parlamento Europeu reitera, assim, a sua solidariedade com o povo da Ucrânia na  luta pela liberdade e independência após a agressão russa, a 23 de fevereiro. Cinco pessoas, entre membros da sociedade civil e um autarca, receberam o diploma, os 50 mil euros e os elogios da câmara.

Para este povo, a mensagem da Europa tem sido clara: "Estamos com a Ucrânia, não vamos desviar o olhar.
Roberta Metsola
Presidente, Parlamento Europeu

"Testemunhámos a resistência inspiradora de cidadãos fazendo o sacrifício final de atrasar uma coluna de tanques, cidadãos idosos levantando-se para enfrentar as tropas russas sem nada além do orgulho como arma, mulheres corajosas forçadas a dar à luz em estações de metro. Para este povo, a mensagem da Europa tem sido clara: "Estamos com a Ucrânia, não vamos desviar o olhar", disse Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, na cerimónia.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, fez um discurso por vídeo-chamada  e pediu um minuto de silêncio em memória dos que perderam a vida na guerra.

"A Rússia tentou colocar a propaganda na cabeça dos cidadãos nos territórios ocupados e disse: A Rússia está aqui para sempre. A União Europeia e todas as instituições europeias esqueceram-se de vocês. Nunca serão libertados", referiu, à euronews, Ivan Fedorov, presidente da câmara de Melitopol, um dos representantes para a receção do prémio.

"Mas o Prémio Sakharov e a atenção que, a cada dia, é dada aos nossos cidadãos pela União Europeia, mostra aos nossos cidadãos que ninguém tem abandonado os ucranianos", acrescentou Ivan Fedorov.

Além do combate entre soldados, a Rússia tem bombardeado, sistematicamente, infra-estruturas civis muito importantes para a sobrevivência dos cidadãos ucranianos, nomeadamente para o fornecimento de gás, eletricidade e água. O aproximar do inverno torna as suas condições de vida ainda mais dramáticas.

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