Corrupção no PE: Justiça coloca todos os acusados sob vigilância eletrónica

A última a ser libertada será a eurodeputada grega Eva Kaili, detida desde 9 de dezembro
A última a ser libertada será a eurodeputada grega Eva Kaili, detida desde 9 de dezembro Direitos de autor ΑΛΕΞΑΝΔΡΟΣ ΒΛΑΧΟΣ/ 2019 ΑΘΗΝΑΙΚΟ-ΜΑΚΕΔΟΝΙΚΟ ΠΡΑΚΤΟΡΕΙΟ ΕΙΔΗΣΕΩΝ
Direitos de autor ΑΛΕΞΑΝΔΡΟΣ ΒΛΑΧΟΣ/ 2019 ΑΘΗΝΑΙΚΟ-ΜΑΚΕΔΟΝΙΚΟ ΠΡΑΚΤΟΡΕΙΟ ΕΙΔΗΣΕΩΝ
De  Efi KoutsokostaIsabel Marques da Silva
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Todos estão acusados de participação em organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.

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Um após outro, todos os suspeitos do escândalo da corrupção no Parlamento Europeu estão a deixar a prisão para aguardar julgamento em casa sob vigilância eletrónica.

Esta quinta-feira foi a vez de duas pessoas, incluindo o alegado cérebro do grupo que é o ex-eurodeputado italiano Pier-Antonio Panzeri.

Em troca de dar informações detalhadas sobre o esquema, Panzeri conseguiu um chamado "acordo de arrependimento" com a justiça belga para receber uma pena mais leve.

A outra pessoa que passou para prisão domiciliária no mesmo dia foi o eurodeputado belga Marc Tarabella, que voltou a clamar inocência e disse estar "aliviado por poder reunir-se com a família" após o que chamou de "grande provação".

Ela está bem psicologicamente e não vê a hora de sair pela porta da prisão para poder ir para casa e abraçar a filha.
Michalis Dimitrakopoulos
Advogado de Eva Kaili

A última a ser libertada será a eurodeputada grega Eva Kaili, detida desde 9 de dezembro e considerada a figuar mais proeminente pois era uma das vice-presidentes do Parlamento Europeu.

Apesar de ter sido apreendido dinheiro em sua casa, Kaili disse que nada sabia e era tudo obra do companheiro, um assistente parlamentar que também foi acusado.

Um dos seus advogados, Michalis Dimitrakopoulos, disse que estava muito satisfeita com a decisão emitida quarta-feira: "Ela está bem psicologicamente e não vê a hora de sair pela porta da prisão para poder ir para casa e abraçar a filha".

O companheiro de Kaili é o italiano Francesco Giorgi, que saiu em fevereiro, também para detenção domiciliária. Mas o casal não vai partilhar residência.

Tal como Panzeri, Giorgi confessou participar no esquema para aprovar decisões legislativas favoráveis aos governos do Qatar e de Marrocos, a troco de dinheiro.

Niccolò Figà-Talamanca, diretor de uma organização não-governamental, também saiu, em fevereiro, da prisão em direção a casa.

Um sexto acusado é o eurodeputado italiano Andrea Cozzolino que partiu para o seu país antes de ser detido, estando em prisão domiciliária (em Nápoles) enquanto aguarda decisão sobre o pedido de extradição da justiça belga.

Todos estão acusados de participação em organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.

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