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Presidente de Portugal defende comércio como alavanca do poder da UE

O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, fez o seu segundo discurso no Parlamento Europeu desde que tomou posse, em 2016
O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, fez o seu segundo discurso no Parlamento Europeu desde que tomou posse, em 2016 Direitos de autor  Philippe BUISSIN/ European Union 2023 - Source : EP
Direitos de autor Philippe BUISSIN/ European Union 2023 - Source : EP
De Isabel Marques da Silva
Publicado a Últimas notícias
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Marcelo Rebelo de Sousa considera que a guerra na Ucrânia uniu os 27 Estados-membros e que o alargamento da UE é desejável, mas que as consequências devem ser analisadas e que combater o populismo deve ser uma das principais prioridades do bloco.

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A União Europeia (UE) deve trabalhar para manter o seu estatuto de potência global, de forma a obter duas vitórias no ano que vem: a paz na Ucrânia e a derrota do populismo nas eleições europeias.

A posição do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentada, na quarta-feira, no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França), vem com propostas concretas de ação.

Os egoísmos nacionais têm de ceder aos valores da UE.
Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente de Portugal

Rebelo de Sousa disse que os líderes não devem apenas reagir às crises, mas antecipar soluções e uma delas é a assinatura de novos acordos políticos e comerciais em todo o mundo.

"A UE não pode esquecer, ou deixar congelados, por egoísmos fúteis, as parcerias e acordos com continentes fundamentais para a UE como a África, a América Latina e, em alguns aspetos, com a Ásia. Não pode adiar algo que daqui a algum tempo só trará mais problemas, nomeadamente nas migrações e no papel da Europa no mundo. Os egoísmos nacionais têm de ceder aos valores da UE", disse o Presidente de Portugal, um dia depois das celebrações do Dia da Europa.

O bloqueio na data das eleições europeias

No que respeita à data das eleições europeias em 2024, convencer as pessoas a deslocarem-se às assembleias de voto pode ser um desafio quando a data coincide com um fim-de-semana imediatamente antes de um feriado nacional.

Face às celebrações do 10 de junho, Portugal é o único Estado-membro que se opõe à data proposta de 6 a 9 de junho de 2024.

O governo de Lisboa está em conversações e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, europeu está disposta a ajudar a obter a unanimidade necessária: "Sei que este não é o fim-de-semana ideal para Portugal, sei que este é um problema em vários países, cada fim-de-semana apresenta uma dificuldade particular".

"Por isso o que teremos de fazer - enquanto aguardamos a confirmação oficial da data - é encorajar o maior número possível de pessoas a votar", acrescentou Metsola, numa conferência de imprensa após reunião bilateral com o Presidente português.

A data ideal para Portugal é 26 de maio. Se não houver acordo unânime sobre outra data, Portugal poderá alterar a sua tradição de eleições ao domingo e recorrer à possibilidade de voto antecipado em mobilidade.

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