Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Bruxelas acusa Twitter de "confronto" na regulação da Internet

A rede digital Twitter já não segue o código de ética voluntário criado pela UE
A rede digital Twitter já não segue o código de ética voluntário criado pela UE Direitos de autor  Jeff Chiu/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Jeff Chiu/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Christopher Pitchers & Isabel Marques da Silva
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A Comissão Europeia criticou a decisão da rede social Twitter de abandonar o código de conduta voluntário da União Europeia (UE) sobre desinformação na Internet.

PUBLICIDADE

O código de conduta voluntário da UE sobre regulação da Internet foi criado em 2018 e 44 plataformas online estão inscritas, mas o Twitter decidiu sair há dez dias.

Quando adquiriu o Twitter, em novembro passado, Elon Musk levou a cabo reformas abrangentes para implementar a sua visão de liberdade de expressão.

Por ocasião do anúncio de novas regras de transparência digital, segunda-feira, em Bruxelas, o executivo comunitário acusa a empresa de preferir o confronto.

"Acreditamos que este é um erro do Twitter, que escolheu o caminho mais difícil. Escolheu o confronto. Este facto foi muito notado pela Comissão Europeia", disse Věra Jourová, vice-Presidente da Comissão Europeia para os Valores e a Transparência, em conferência de imprensa.

"Sei que o código é voluntário, mas que fique claro, ao abandonar o código o Twitter atraiu muita atenção e as suas ações e a sua conformidade com a legislação da UE serão examinadas de forma vigorosa e urgente", acrescentou Jourová.

Rotulagem voluntária

O código de conduta da UE foi, agora, enriquecido com a ideia, também voluntária, de criar um rótulo que assinale quando os conteúdos foram produzidos com recurso à inteligência artificial.

A proposta visa ajudar os utilizadores da Internet a distinguir a origem e credibilidade da informação a que acedem, seja texto, imagem ou outro tipo de dados

"Já disse muitas vezes que a nossa principal tarefa é proteger a liberdade de expressão, mas quando se trata de produção via inteligência artificial, não penso que as máquinas tenham direito à liberdade de expressão", referiu a vice-presidente.

Além do rótulo, Bruxelas defende proatividade para implementar tecnologia que detete conteúdos gerados por esta via.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Ciclista francês que fazia volta à Eurásia detido na Rússia

Pessoa com cocktail Molotov detida à porta da embaixada israelita em Bruxelas

Trump ameaça retaliar depois de a UE ter aplicado uma coima antitrust à Google