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Projeto português que recupera animais marinhos feridos premiado a nível europeu

Em parceria com The European Commission
Projeto português que recupera animais marinhos feridos premiado a nível europeu
Direitos de autor euronews
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De  Aurora Velezeuronews
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O projeto Ecomare é considerado como uma das quinze melhores iniciativas apoiadas pela Europa nos últimos 15 anos.

Nesta edição, vamos conhecer a história do projeto Ecomare, que se desenrola na Ria de Aveiro, em Portugal.

Uma das ambições da iniciativa é recuperar animais marinhos feridos e estudar o processo de reabilitação das espécies.

O projeto português, considerado como uma das quinze melhores iniciativas apoiadas pela Europa nos últimos 15 anos, arrecadou um prémio RegioStars atribuído pela União Europeia.

"Isto começou com a recuperação dos animais quando houve o derrame do Prestige, na zona da Galiza, e por isso, essa foi a nossa primeira grande intervenção: a recuperação desses animais que estavam todos petroleados e foi aqui que eles foram recuperados", recordou Artur Silva, vice-reitor para a Investigação e Inovação da Universidade de Aveiro.

Cientistas seguem animais graças a emissores

Antes do regresso ao mar, a equipa coloca um emissor no corpo do animal. Foi o que aconteceu no caso de uma tartaruga ferida que teve de ser amamentada durante sete meses.

"O primeiro objetivo é nós sabermos quanto tempo o animal sobrevive ou se sobrevive ao processo de reabilitação. Nao sabemos que direção é que ela vai escolher e depois vamos tentar saber quais sao as variáveis ambientais, as variáveis do oceano, ou seja, de temperatura do mar, profundidade. Vamos associar esas variáveis aos locais por onde ela se deslocou e assim vamos saber quais sao as condiçõess preferidas para esta espécie", afirmou Catarina Eira, coordenadora Científica do Centro de Investigação e Recuperação de Animais Marinhos (CPRAM), do projeto Ecomare.

O impacto do aumento da temperatura no meio marinho

"Nós aqui trabalhamos muito, por exemplo, com o efeito das ondas de calor. Como é que estes dias anormalmente quentes, que nós cada vez sentimos mais, estão a afetar a vida marinha? E como é que os animais se conseguem adaptar a essas alterações? E nós, na academia e nos centros de investigação, nos aquários públicos, estamos a tentar fazer verdadeiras arcas de Noé para salvar alguns destes animais e perceber quais deles terão mais hipóteses de sobreviver não nos oceanos de hoje, mas nos oceanos de amanhã, de 2025, de 2050, de 2100, utilizando os modelos que os cientistas previram para as condições que esses corais irão enfrentar no futuro, disse Ricardo Calado, coordenador científico do Centro de Extensão e de Pesquisa em Aquacultura e Mar (CEPAM-Ecomare).

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