Familiares de reféns israelitas pedem ajuda ao Parlamento Europeu

Ainda há 137 reféns israelitas que não voltaram para casa
Ainda há 137 reféns israelitas que não voltaram para casa Direitos de autor AP Photo
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De  Shona Murray
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Israel retomou a ofensiva em Gaza após uma trégua que permitiu libertar reféns capturados pelo Hamas, mas ainda há 137 que não voltaram para casa. As famílias tentam mobilizar a comunidade internacional para manter a pressão diplomática.

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Tal como um grupo havia feito há algumas semanas, familiares dos reféns israelitas capturados pelo Hamas deslocaram-se ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, terça-feira, para falar com os eurodeputados e a imprensa, contando as suas histórias. 

Yonathan Shamriz pede ajuda para libertar o seu irmão Alon, que foi levado de casa num dos vários ataques a kibutzes, como são conhecidas as comunidades judaicas agrícolas.

**"A maior parte da equipa de segurança foi atingida e havia mais de 100 terroristas dentro do kibutz. Ele foi para o quarto de segurança e disse que estava a rezar", contou Yonatan Shamriz à euronews. **

"Às 10 horas, meu irmão enviou-me uma mensagem de que os terroristas estavam dentro de casa. Ele disse que estava sentado em silêncio. Enviei-lhe uma mensagem a dizer que o adoro e que ele é forte. E ele enviou um emoji com um coração", acrescentou.

O pai do jovem Alon, de 26 abnos, disse à imprensa que ele ainda se juntou ao esquadrão defensivo nas primeiras horas do dia e conseguiu eliminar um terrorista. A família chegou a pensar que Alon havia sido assassinado mas,  ao fim de uma semana, receberam a informação de que estava em Gaza.

Yanit Ashkenazi também veio pedir ajuda para a libertação da sua irmã Doron Steinbecher, de 30 anos, que morava sozinha, e que também enviou uma mensagem na altura do ataque.

"Recebemos mensagens de que havia muitos terroristas no kibutz. Falei imediatamente com minha irmã e ela disse que estava com medo, que estava sozinha debaixo da cama no quarto seguro. Às 10h20 ela falou com minha mãe, disse o quanto estava com medo e que os terroristas estavam  dentro de casa. A ligação foi cortada no meio", contou à euronews.

Tal como Yonatan Shamriz, Yanit Ashkenazi não têm informações sobre o estado de saude da sua familiar  e esta precisa de tomar medicação específica. Foram dados alguns desses medicamentos à Cruz Vermelha, mas a família não sabe se lhe foram entregues pelo Hamas.

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