PP de Alberto Núñez Feijóo apresentou propostas em quatro áreas e anunciou que está a trabalhar numa proposta para que os jovens fiquem isentos de impostos durante os primeiros anos de carreira.
O Partido Popular apresentou em Madrid, na segunda-feira, o programa eleitoral para as próximas eleições europeias, que a direita espanhola encara como uma segunda volta das eleições gerais do ano passado.
A candidata do Partido Popular ao Parlamento Europeu, Dolors Montserrat, destacou mesmo que “o Partido Popular liderou a defesa do Estado de Direito na Europa e denunciou sistematicamente a infame amnistia de Sánchez e Puigdemont”.
O partido espanhol liderado por Alberto Núñez Feijóo apresentou propostas para quatro áreas distintas: democracia, economia, políticas sociais e liderança geoestratégica. Feijóo não quis deixar de fora o eleitorado mais jovem e revelou que o PP está a trabalhar numa proposta para insentar os jovens profissionais do pagamento de impostos durante os primeiros anos de carreira.
Prometeu ainda que a discussão do programa do partido será o foco da campanha eleitoral, mas acabou por reconhecer as dificuldades de o fazer, sobretudo quando o governo de Sánchez está envolvido numa polémica internacional com o presidente da Argentina.
Javier Milei esteve em Espanha para uma visita de três dias e participou num evento em Madrid organizado pelo partido de extrema-direita Vox. Na sua intervenção, acusou a mulher de Sánchez de ser corrupta, não tendo sido recebido pelo primeiro-ministro.
Os comentários do líder argentino levaram ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, a convocar o embaixador argentino em Madrid para exigir um pedido de desculpas público de Javier Milei.
"Parece-me lamentável que os interesses de 48 milhões de espanhóis e 46 milhões de argentinos estejam sequestrados por uma forma de fazer política", disse Feijóo, na apresentação do programa para as europeias, pedindo "moderação" perante a troca de acusações entre Milei e Sánchez.