Em 2019, a participação na Eslovénia esteve entre as mais baixas da UE. Espera-se que este ano atinja os 40%.
A campanha eleitoral da União Europeia na Eslovénia tem sido dominada por questões nacionais, como a saúde, a economia e a agenda verde. No entanto, na última semana da campanha, o reconhecimento do Estado da Palestina tomou o centro do debate.
"O reconhecimento do Estado da Palestina era aquilo de que todos falavam. Havia pequenas diferenças, mesmo na coligação no poder. Todos queriam reconhecê-lo", disse Uroš Esih, jornalista do jornal Delo.
Os candidatos eslovenos vão concorrer a nove lugares no Parlamento Europeu. As primeiras sondagens mostravam uma vitória do principal partido democrático esloveno da oposição. Mas as últimas projeções sugerem um ombro a ombro com o partido do Movimento da Liberdade, com três assentos cada.
Os analistas veem as eleições europeias de domingo como o primeiro teste ao governo.
"O romance acabou e agora estamos na metade do primeiro mandato. A deceção ou satisfação dos eleitores será muito mais realista. Eles vão dar uma imagem muito mais clara do que o Movimento pela Liberdade realmente conseguiu fazer até agora", considera Antiša Korljan, cofundadora do podcast político LDGD.
Em 2019, a participação na Eslovénia esteve entre as mais baixas da UE. Este ano poderá atingir os 40%. Durante as eleições da UE, os eslovenos também votarão em três referendos sobre questões de cannabis, eutanásia e o voto preferencial para eleger os membros do parlamento.