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Que políticas climáticas defendem os partidos que vão a votos em França?

Franceses vão votar este domingo na primeira volta das eleições legislativas
Franceses vão votar este domingo na primeira volta das eleições legislativas Direitos de autor  EBU
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De Euronews
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A energia nuclear é a aposta do atual governo para garantir a independência energética do país. Extrema-direita também é favorável a essa opção. Esquerda quer nova lei climática que preveja o ecocídio como crime.

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As iniciativas climáticas aparecem com destaque nos manifestos de todos os partidos políticos que concorrem nas próximas eleições francesas, mas muitas das propostas são radicalmente opostas.

O partido de extrema-direita francês União Nacional (Rassemblement National) de Marine Le Pen opõe-se a todas as medidas restritivas em vigor para combater as mudanças climáticas.

O partido também dá prioridade à energia nuclear no manifesto político, em detrimento de outras energias renováveis, como a eólica.

"O que queremos é simplesmente uma moratória sobre novos projetos de construção de turbinas eólicas para, mais uma vez, relançar a energia nuclear e acabar com essas energias intermitentes que não produzem eletricidade suficiente para os nossos cidadãos", defende Alexandre Loubet, deputado do Rassemblement National.

A opção pela energia nuclear também é apoiada pela coligação de governo, que prometeu construir 14 novos reatores para garantir a independência energética de França.

"Precisamos de usar todas as alavancas à nossa disposição, e isso significa energias renováveis em grande escala, porque é o que é necessário agora, e energia nuclear, porque a transição ecológica não pára em 5, 10 ou 15 anos", sublinha Christophe Béchu, ministro da Ecologia, Desenvolvimento sustentável e Energia.

O partido com as medidas ambientais mais rigorosas, no entanto, é a Nova Frente Popular de esquerda.

O combate às alterações climáticas está na linha da frente da agenda do partido, com um manifesto político que apela a uma nova lei energética e climática que tornaria o ecocídio um crime.

"Somos os únicos a incluir isto [no programa político] e vamos fazê-lo enquanto for necessário, porque mesmo para aqueles que dizem 'Eu não me importo com abelhas, eu não me importo com aves', na verdade o que eles não entendem é que sem polinização, sem biodiversidade, não há sobrevivência humana, não há alimento possível", frisa Marine Tondelier, do partido Os Ecologistas que integra a Nova Frente Popular.

As eleições francesas começam este fim de semana, com a primeira volta a acontecer este domingo.

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