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Israel apresenta alegadas provas de que trabalhador humanitário pertencia à Jihad Islâmica

Tanques do exército israelita são vistos em Wadi Gaza, no centro da Faixa de Gaza, quarta-feira, 26 de junho de 2024.
Tanques do exército israelita são vistos em Wadi Gaza, no centro da Faixa de Gaza, quarta-feira, 26 de junho de 2024. Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP All rights reserved
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP All rights reserved
De  Euronews
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Forças armadas israelitas apresentaram provas fotográficas de que um membro da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras morto no início da semana era militante da Jihad Islâmica.

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As forças armadas israelitas divulgaram esta quinta-feira fotografias que, alegadamente, mostram um membro do "staff" da organização Médicos Sem Fronteiras a usar fardamento militar numa reunião de militantes em Gaza.

O exército diz que Fadi al-Wadiya, morto num ataque aéreo no início da semana, era um "importante agente" da Jihad Islâmica e estava envolvido no programa de mísseis balísticos.

Fadi al-Wadiya, 33 anos, era fisioterapeuta e foi morto quando se dirigia de bicicleta para o trabalho. Juntou-se aos Médicos sem Fronteiras em 2018.

Os Médicos Sem Fronteiras não fizeram qualquer comentário sobre as fotografias divulgadas. Anteriormente, tinham referido não ter qualquer indicação da militância de Fadi al-Wadiya.

O incidente ocorre depois de três ataques aéreos terem feito pelo menos 18 mortos e feridos, no início da semana, no campo de refugiados de Jabaliy, no norte de Gaza. O diretor do hospital local confirmou a existência de mulheres e crianças entre os mortos.

Em vários locais de Gaza, as altas temperaturas de verão fazem aumentar os riscos para a saúde nos campos de refugiados, uma vez que as infraestruturas de saneamento básico têm sido destruídas pela guerra.

Na quarta-feira, um grupo apoiado pelo Irão, conhecido como a Resistência Islâmica no Iraque, reivindicou um ataque contra a cidade portuária de Eilat, no sul de Israel. Os militantes são aliados dos rebeldes Houthi do Iémen, suspeitos de terem atacado, nos últimos dias, um navio no Golfo de Aden e outro no Mar Vermelho.

As rotas de transporte marítimo para a Ásia, Médio Oriente e Europa têm sofrido reduções drásticas. Os Houthis afirmam que esta campanha continuará enquanto durar a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

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