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Portugal e Espanha vão usar tecnologia para combater incêndios

Em parceria comThe European Commission
Portugal e Espanha vão usar tecnologia para combater incêndios
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A tecnologia artificial vai apoiar as equipas de emergência na previsão do comportamento dos fogos e no salvamento de bens e vidas humanas.

O projeto de cooperação transfronteiriça entre Espanha e Portugal ARIEM+, financiado pelo Interreg-EU (2014 - 2020), vai continuar com o ATEMPO. Este novo projeto de seguimento vai incluir tecnologia avançada na análise de risco. Os serviços de emergência, em cooperação com o meio académico, pretendem desenvolver modelos de inteligência artificial para a prevenção e extinção de incêndios.

A inteligência artificial pode ser a oportunidade de conhecer melhor o comportamento destes incêndios a que chamamos de sexta geração
Teresa Mompín
Chefe do Departamento de Florestas e Incêndios da Junta de Castela e Leão

A chefe do Departamento de Florestas e Incêndios da Junta de Castela e Leão, Teresa Mompín, explicou à Euronews como vai ser utilizada esta tecnologia.

“A inteligência artificial pode ser a oportunidade de conhecer melhor o comportamento destes incêndios a que chamamos de sexta geração, porque têm comportamentos que não correspondem aos parâmetros estatísticos esperados”, afirmou.

Salvar vidas e bens materiais

Teresa Mompín também espera que a inteligência artificial possa ajudar os bombeiros a pôr as populações e os seus bens a salvo das chamas.

“Nós contamos com estas ferramentas que, através de simuladores, nos dizem qual é a probabilidade de o incêndio chegar a uma determinada zona, ter um determinado comportamento, afetar uma aldeia que tem de ser evacuada”, explica Mompím, salientando que esta esta tecnologia vai ajudar os operacionais a tomar decisões.

Para uma melhorar a simulação, uma das tarefas vai ser integrar todos os dados dos meios que respondem aos incêndios e respetivo desempenho.

“Ou seja, (a tecnologia) pode aconselhar-nos sobre, dependendo do tipo de incêndio, quais são táticas, estratégias ou estratégias mais recomendáveis”, conclui a responsável do combate aos incêndios de Castela e Leão.

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