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Morte do líder do Hamas aumenta receios de conflito de larga escala no Médio Oriente

Membros do Hamas seguram um retrato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, durante um protesto para condenar a sua morte.
Membros do Hamas seguram um retrato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, durante um protesto para condenar a sua morte. Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Jorge Liboreiro & Video de Vincenzo Genovese
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Assassinato de Ismail Haniyeh fez escalar a tensão na região com os líderes mundiais a pedirem cautela e soluções diplomáticas.

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A morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi objeto de comentários cautelosos por parte da União Europeia. O ataque contra o líder palestiniano, que se encontrava em Teerão, suscitou o receio de um prolongamento do conflito no Médio Oriente.

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, considera que são necessários mais esclarecimentos sobre as circunstâncias desta eliminação.

"Tenho de esperar até ter mais informações para fazer um comentário. Mas antes disso, houve uma escalada na fronteira libanesa e a guerra em Gaza continua", explicou o diplomata.

"Tudo o que posso dizer é que precisamos de procurar formas de acalmar as tensões e evitar uma guerra que teria repercussões em toda a região e para além dela. E precisamos de um cessar-fogo em Gaza, agora", acrescentou.

Já a China foi mais direta na condenação do homicídio do líder do movimento islamita palestiniano.

"Estamos a prestar muita atenção a este incidente. Opomo-nos firmemente e condenamos o ato de assassinato. Estamos profundamente preocupados com o facto de este incidente poder conduzir a uma escalada e a uma turbulência na região", afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

EUA reforçam apoio a Israel

O Secretário da Defesa dos EUA também mostrou preocupação com uma possível escalada da violência no Médio Oriente. Ainda assim, Lloyd Austin não acredita que uma guerra de grandes proporções na região seja inevitável. No entanto, reafirmou o apoio de Washington a Israel.

"Se Israel for atacado, ajudaremos certamente a defender-se. Viram-nos fazê-lo em abril e podem esperar que o façamos de novamente. Mas não queremos que isso aconteça", avisou.

"Vamos trabalhar arduamente para garantir que fazemos coisas que ajudem a baixar a temperatura agora e a abordar as questões diplomaticamente", continuou o norte-americano.

Na sequência do ataque em solo iraniano, o líder supremo do país, Ayatollah Ali Khamenei, ameaçou infligir "castigos severos" a Israel.

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