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Polónia reforça defesa e adquire 48 lançadores de sistemas Patriot

Tropas norte-americanas em Sochaczew, na Polónia para exercício conjunto de instalação rápida de sistemas Patriot no território da Nato. 21 março 2015
Tropas norte-americanas em Sochaczew, na Polónia para exercício conjunto de instalação rápida de sistemas Patriot no território da Nato. 21 março 2015 Direitos de autor Czarek Sokolowski/AP
Direitos de autor Czarek Sokolowski/AP
De  Euronews com AP
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A Polónia assinou na segunda-feira, 12 de agosto, um contrato com a Raytheon e a PGZ Huta Stalowa para a produção de 48 lançadores M903 que fazem parte dos sistemas de defesa aérea Patriot.

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A Polónia assinou na segunda-feira, 12 de agosto, um contrato com a Raytheon, empresa americana, e a PGZ Huta Stalowa, empresa polaca, para a produção de 48 lançadores M903 que fazem parte dos sistemas de defesa aérea Patriot.

O investimento foi de 1,23 mil milhões de dólares (cerca de 1, 12 mil milhões de euros), informou o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa, Władysław Kosiniak-Kamysz.

"Estamos a investir na indústria de defesa polaca, nas Forças Armadas da República para a nossa segurança e a dos nossos aliados", disse Kosiniak-Kamysz.

Assim, o exército receberá 48 lançadores M903 que permitirão a formação de seis baterias de mísseis Patriot. Alguns dos componentes dos lançadores serão fabricados pela empresa Huta Stalowa (polaca) e as primeiras entregas terão início em 2027.

Numa publicação na rede social X, Kosiniak-Kamysz reforçou que a modernização passa pela indústria polaca. "Não há modernização sem a indústria polaca (...) estamos a reforçar constantemente as nossas capacidades de dissuasão e defesa", escreveu.

No domingo, no âmbito do ensaio geral do desfile de celebração do exército polaco - que acontecerá a 15 de agosto - Kosiniak-Kamysz afirmou que esta seria "uma semana de avanços" no que diz respeito a aquisições militares.

Os mísseis Patriot são um dos pilares mais importantes da defesa aérea polaca, a "Wisla". Estas armas foram concebidas para combater mísseis balísticos de curto alcance, mísseis de rota, bem como meios de ataque aéreo e drones.

"O Patriot aumenta não só a nossa capacidade de proteger os céus sobre o território da NATO, mas também a nossa interoperabilidade militar", disse Mark Brzezinski, embaixador dos EUA em Varsóvia.

A Polónia já possui duas baterias de mísseis Patriot que estão instaladas em solo polaco no âmbito de um contrato assinado em 2018.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, tornou a Defesa uma prioridade para os países do flanco oriental da NATO e a Polónia aumentou a sua despesa para cerca de 4% do seu PIB este ano, procurando reforçar as suas forças armadas.

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