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Ucrânia insta Bielorrússia a retirar tropas da fronteira

Ucrânia insta Bielorrússia a retirar tropas da fronteira
Ucrânia insta Bielorrússia a retirar tropas da fronteira Direitos de autor Daniel Cole/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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Kiev denunciou a concentração de tropas da Bielorrússia na fronteira, nomeadamente a presença de “antigas” milícias do grupo Wagner entre as suas tropas. Ucrânia pede para o país retirar os militares evitando assim "erros trágicos".

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As forças armadas bielorrussas estão a “concentrar um número significativo de efetivos”, bem como de armas, ao longo da fronteira norte da Ucrânia com a Bielorrússia. A informação foi avançada pelas forças ucranianas, levando o país a emitir um aviso oficial, apelando a Minsk que retire "suas forças da fronteira a uma distância superior ao alcance de tiro dos sistemas bielorrussos”.

De acordo com o documento, tropas, incluindo forças de operações especiais, foram localizadas na região de Gomel, onde realizam exercícios, com tanques, artilharia, sistemas de defesa aérea e equipamento de engenharia.

No mesmo comunicado, publicado também na rede social X, os ucranianos avisam ainda os "responsáveis bielorrussos para não cometerem erros trágicos sob a pressão de Moscovo", instando a retirada das forças militares.

Na sua declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirmou que "em caso de violação da fronteira do Estado ucraniano pela Bielorrússia, o nosso Estado tomará todas as medidas necessárias para exercer o direito à auto-defesa garantido pela Carta das Nações Unidas".

"Consequentemente, todas as concentrações de tropas, instalações militares e rotas de abastecimento na Bielorrússia tornar-se-ão alvos legítimos para as Forças Armadas da Ucrânia”, é possível ler no documento.

Kiev registou que algumas das antigas tropas do grupo Wagner também estavam presentes na zona.

A Ucrânia e a Bielorrússia partilham uma fronteira de 1084 km de comprimento.

De acordo com a declaração da Ucrânia, os exercícios militares na zona fronteiriça representam uma ameaça à “segurança global” devido à proximidade da central nuclear de Chernobyl - local do pior desastre nuclear do mundo.

A Bielorrússia permitiu que as tropas russas utilizassem o seu território como plataforma de lançamento para a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

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