Não foram divulgados pormenores sobre o que foi discutido, mas o Kremlin disse que Putin conversou com os seus generais para obter atualizações sobre como fazer recuar as tropas ucranianas de Kursk.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ouviu relatos de generais de topo do exército, num centro de comando não revelado, sobre estratégias para combater as forças ucranianas que invadiram a região de Kursk no início deste mês.
Não foram divulgados pormenores sobre o que foi discutido, mas o Kremlin disse que Putin também recebeu atualizações por telefone dos comandantes dos grupos de tropas envolvidos na "operação militar especial" na Ucrânia sobre a situação operacional nas áreas que lhes foram confiadas.
Também no sábado, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens do que diz ser um helicóptero Ka-52 a atacar posições ucranianas em Kursk.
Mais uma vez, o ministério não deu pormenores sobre a operação militar para expulsar as forças ucranianas da região fronteiriça.
A Ucrânia lançou a ofensiva surpresa em Kursk a 6 de agosto, tendo Kiev afirmado mais tarde que o objetivo da incursão era criar uma zona tampão para evitar novos ataques da Rússia em território ucraniano.
Num discurso para assinalar o Dia da Independência na capital, Kiev, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy sublinhou a determinação do seu país em recuperar a sua "integridade territorial".
"Faremos tudo para forçar Putin a terminar esta guerra diplomaticamente, para que haja menos perdas de pessoas, de tudo e de tempo. Mas se não formos bem sucedidos, se os nossos parceiros se desmoronarem e não se opuserem firmemente à agressão de Putin e ao seu carácter de ladrão, então faremos tudo para que o nosso exército esteja pronto para expulsar Putin do território do nosso Estado", afirmou.
Esses comentários foram feitos durante uma conferência de imprensa realizada com o presidente polaco Andrzej Duda e a primeira-ministra lituana Ingrida Šimonytė, na qual a operação Kursk foi discutida.
"A Rússia pode parar todas estas operações, em Kursk, em qualquer lugar. Pode simplesmente retirar-se, parar a guerra, e então voltaremos a uma coexistência pacífica, a uma restauração pacífica e a uma vida pacífica. Portanto, cabe a Putin parar a operação Kursk", disse Šimonytė.