Confirmadas seis mortes numa explosão em Haia, enquanto as operações de busca chegam ao fim

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Pouco depois do meio-dia, um cão farejador revistou o último sector do edifício afetado considerado demasiado perigoso para as pessoas entrarem, mas não encontrou mais vítimas.

O número de mortos passa assim para seis: na noite passada, às 2h30 da manhã, a última vítima foi encontrada na cave.

Agora que a busca por vítimas está concluída, a polícia pode continuar a vasculhar os escombros à procura de pistas sobre o que aconteceu exatamente. Ainda não se sabe ao certo o que provocou a explosão que destruiu grande parte do edifício na madrugada de sábado.

Berry Wasmus, porta-voz da região de segurança de Haaglanden, explicou que os trabalhos estão ainda longe de terminar. “Como se pode ver, ainda há muito trabalho a fazer. A polícia ainda tem de começar a investigar. O município ainda está ocupado. Em breve, algumas das ruas serão reabertas e limpas. Portanto, ainda há muito trabalho a fazer aqui"

A polícia está a considerar a possibilidade de ter havido um crime, mas devido à investigação em curso, não está a fazer quaisquer declarações. Até ao momento, não há indícios de que no edifício estivesse instalado um laboratório de droga.

Estão, no entanto, a investigar um carro que se afastou rapidamente do local pouco depois da explosão

Reis holandeses visitam o local da explosão

O rei Willem-Alexander e a rainha Máxima dos Países Baixos visitaram na segunda-feira o local da explosão. A realeza expressou as suas condolências e falou com as pessoas diretamente envolvidas na operação de salvamento.

Também o presidente da Câmara Municipal de Haia, Jan Van Zanen, esteve presente durante a visita ao bairro de Mariahoeve, no nordeste do país.

“Acompanhámos o que se passava minuto a minuto. Fomos constantemente informados”, afirmou o Rei Willem-Alexander.

“Quando se vê o local e o impacto da explosão no edifício, e quando penso nisso, ainda sinto as minhas pernas a tremer”, acrescentou.