Homem terá feito reféns um guarda prisional e quatro profissionais de saúde na enfermaria da prisão.
Um recluso na prisão de Arles, no departamento de Bouches-du-Rhône, no sul de França, fez esta sexta-feira reféns cinco pessoas na enfermaria do estabelecimento prisional, acabando por render-se às autoridades ao início desta tarde, avança a AFP.
O detido fez cinco reféns, um guarda prisional e quatro profissionais de saúde. Nenhum apresentava ferimentos após a libertação.
Segundo a imprensa francesa, o homem de 37 anos foi sinalizado como estando radicalizado em 2013.
Apesar disso, as autoridades acreditam que esta tomada de reféns não tem motivos jihadistas, mas está relacionada com o facto de o homem ter visto o seu pedido de transferência recusado.
A tomada de reféns começou por volta das 11h10 locais (10h10 em Lisboa). No local estiveram as equipas regionais de intervenção e segurança, bem como as equipas locais de segurança prisional.
Depois de várias horas, um médico foi libertado pelas 15h00 locais (14h00 em Lisboa), revelou uma fonte próxima à AFP. Cerca das 16h00 locais, o recluso entregou-se às autoridades.
O ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, confirmou numa publicação na rede social X a tomada de reféns e garantiu que foram mobilizados todos os meios "para fazer face" à situação.
Segundo o La Provence, o recluso estava na posse de uma "arma branca artesanal" e era conhecido pelo seu comportamento perigoso, estando a cumprir pena por "numerosos crimes de perigo comum".
Uma fonte prisional adiantou ainda que o recluso nascido na Guiana tem perturbações psiquiátricas e estava elegível para sair em liberdade em 2031, cita o Le Figaro.
Notícia atualizada às 15h05