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Enviado de Trump à Ucrânia adia viagem planeada a Kiev

Presidente Donald Trump, ao centro, senta-se com o tenente-general reformado do Exército Keith Kellogg, à direita, na propriedade de Trump em Mar-a-Lago, fevereiro de 2017
Presidente Donald Trump, ao centro, senta-se com o tenente-general reformado do Exército Keith Kellogg, à direita, na propriedade de Trump em Mar-a-Lago, fevereiro de 2017 Direitos de autor  Susan Walsh/AP
Direitos de autor Susan Walsh/AP
De Malek Fouda com AP
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O enviado especial de Donald Trump para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg, cancelou uma viagem planeada a Kiev, de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha.

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A próxima deslocação a Kiev do enviado especial do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para a Ucrânia e a Rússia foi cancelada.

A notícia foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, na terça-feira, mas não foram dadas quaisquer razões para o cancelamento da reunião.

As reuniões previstas entre Keith Kellogg, um general de três estrelas reformado e altamente condecorado, que foi durante muito tempo o principal conselheiro de Trump em questões de defesa, e os funcionários ucranianos são "extremamente importantes", afirmou Sybiha em declarações aos jornalistas na capital ucraniana, Kiev.

"Estou confiante que esta reunião terá lugar a seu tempo", acrescentou o ministro, durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo islandês. "Estamos em contacto para definir claramente o calendário para a organização da mesma e para garantir que a reunião seja tão significativa quanto possível".

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Islândia, Thorgerdur Katrin Gunnarsdottir, e ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriiy Sybiha, em Kiev.
Ministra dos Negócios Estrangeiros da Islândia, Thorgerdur Katrin Gunnarsdottir, e ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriiy Sybiha, em Kiev. Efrem Lukatsky/AP

A tomada de posse de Trump, agendada para 20 de janeiro, introduz uma nova dose de incerteza sobre o desenrolar da guerra, que dura já há quase três anos, e sobre a possibilidade de o conflito terminar num futuro próximo.

A Ucrânia depende do apoio militar e financeiro do Ocidente e, em especial, dos EUA, para continuar a lutar. Trump criticou inúmeras vezes o presidente dos EUA, Joe Biden, por causa dos milhares de milhões de dólares que a sua administração gastou na Ucrânia. Também já disse anteriormente que pode acabar com a guerra em 24 horas, no seu primeiro dia de mandato, mas não explicou como planeia conseguir isso.

As autoridades ucranianas estão com vontade de persuadir Trump a manter-se ao lado de Kiev. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, elogiou Trump pela sua "força e determinação" e observou que a natureza imprevisível do presidente americano poderia, de facto, funcionar a favor da Ucrânia.

A guerra na Ucrânia está a esgotar os recursos de ambos os lados do conflito, mas os analistas militares dizem que o conflito é menos sustentável para a pequena Ucrânia, acrescentando que a trajetória recente da guerra não tem sido favorável a Kiev.

O seu exército, com poucos efetivos, está sob constante pressão nas linhas da frente, especialmente nas zonas orientais, onde o Kremlin tem vindo a intensificar os bombardeamentos.

Mas as autoridades ucranianas afirmam que o êxito da sua incursão de cinco meses na região fronteiriça russa de Kursk demonstrou a vulnerabilidade de Moscovo.

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