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Antes do corte de verbas da OMS imposto por Trump, quem financiava a organização de saúde das Nações Unidas?

Depois de Trump ter ordenado a retirada dos EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS), surgiram preocupações sobre o financiamento futuro.
Depois de Trump ter ordenado a retirada dos EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS), surgiram preocupações sobre o financiamento futuro. Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Inês Trindade Pereira & video by Mert Can Yilmaz
Publicado a Últimas notícias
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Na sequência da decisão de Trump de retirar os fundos dos EUA da OMS, uma funcionária iniciou uma campanha para angariar mil milhões de dólares. Mas que países financiaram a organização em 2024?

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Depois de Donald Trump ter ordenado a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS), surgiram preocupações sobre o financiamento futuro.

Em 2024, os EUA eram a maior fonte de financiamento da OMS, contribuindo com 920,9 milhões de euros.

Em segundo lugar, surge a Fundação Bill & Melinda Gates, com cerca de 662,5 milhões de euros, enquanto a Comissão Europeia ocupa o quarto lugar com uma contribuição de cerca de 396,4 milhões de euros.

A Alemanha é o país da UE que presta o maior apoio financeiro à organização, contribuindo com cerca de 312 milhões de euros.

A Organização Mundial de Saúde é financiada através de uma combinação de taxas dos Estados-membros, baseadas no produto interno bruto dos países, e de contribuições voluntárias de governos, organizações sem fins lucrativos e outros grupos.

Cerca de 24,35% do financiamento total é afetado à melhoria do acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade.

A erradicação da poliomielite recebe 23,68% do financiamento e as emergências de saúde agudas são contempladas com 19,84%.

Dado que a maioria das contribuições está ligada a iniciativas específicas, incluindo a prevenção de doenças e as campanhas de saúde pública, a retirada dos EUA implicaria um golpe substancial para os futuros projetos da organização.

No entanto, o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, numa conferência de imprensa realizada em dezembro, que a organização pode adaptar-se à perda do apoio do governo norte-americano.

Angariação de fundos a título individual

Num esforço para colmatar a lacuna de financiamento deixada pela retirada dos Estados Unidos da OMS, na sequência da decisão de Trump, uma funcionária da OMS lançou a campanha "1 dólar, 1 mundo".

Tania Cernuschi, funcionária da OMS há 10 anos que trabalhou na melhoria do acesso às vacinas, espera angariar mil milhões de dólares (960 750 000 euros).

"E se provássemos que a OMS ainda é importante? Se cada um de nós, acreditando que a ONU não é perfeita mas é tudo o que temos, desse apenas 1 dólar", escreveu Cernuschi na sua página Web de doadores.

Até à data, a campanha de Cernuschi já angariou cerca de 70 076,95 dólares (67 252,50 euros).

Entre os primeiros apoiantes contam-se altos funcionários da OMS, incluindo a epidemiologista Maria Van Kerkhove, que se tornou um dos rostos públicos da agência durante a pandemia de COVID-19.

Editor de vídeo • Mert Can Yilmaz

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