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Aeroporto de Heathrow retoma voos e aponta regresso ao normal funcionamento no sábado

Aeroporto de Heathrow encerrou esta sexta-feira
Aeroporto de Heathrow encerrou esta sexta-feira Direitos de autor  Jonathan Brady/AP
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De Euronews com AP
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Aeroporto tinha anunciado anteriormente que o incêndio numa subestação elétrica em Londres iria obrigar a parar as operações pelo menos até ao final do dia de sexta-feira.

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O aeroporto de Heathrow informou que planeia retomar alguns voos ainda esta sexta-feira, depois de um incêndio de grandes dimensões numa subestação elétrica ter cortado a energia no aeroporto mais movimentado da Europa e ter interrompido as viagens de centenas de milhares de passageiros.

O aeroporto de Londres informou que iria iniciar os voos para os passageiros que ficaram retidos quando os seus aviões foram desviados para outros aeroportos na Europa, de forma a recolocar as aeronaves no sítio certo. O aeroporto espera estar a funcionar em pleno no sábado.

Pelo menos 1.350 voos de e para Heathrow foram afetados, segundo o serviço de localização de voos FlightRadar 24, e o impacto deverá prolongar-se por vários dias, à medida que os passageiros tentam reagendar as suas viagens e as companhias aéreas se esforçam por colocar os aviões e a tripulação nos locais certos.

As autoridades não sabem o que causou o incêndio, mas até agora não há indícios de que tenha tido mão criminosa, ainda que a investigação em curso esteja a ser liderada pela unidade contraterrorismo.

Um dos aeroportos mais movimentados do mundo

Os residentes da zona oeste de Londres descreveram ter ouvido uma grande explosão, seguida de uma bola de fogo e nuvens de fumo, quando o incêndio atingiu a subestação elétrica perto do aeroporto.

Incêndio que obrigou a encerrar o aeroporto de Heathrow, na subestação elétrica de North Hyde
Incêndio que obrigou a encerrar o aeroporto de Heathrow, na subestação elétrica de North Hyde Jonathan Brady/AP

Cerca de 120 voos estavam no ar quando o encerramento foi anunciado, tendo alguns dado meia volta e outros sido desviados para o aeroporto de Gatwick, nos arredores de Londres, para o aeroporto Charles de Gaulle, perto de Paris, ou para o aeroporto irlandês de Shannon.

Heathrow é um dos aeroportos mais movimentados do mundo para viagens internacionais. No início deste ano, teve o mês de janeiro mais movimentado de que há registo, com mais de 6,3 milhões de passageiros, o que representa um aumento de mais de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O ministro britânico da Energia, Ed Miliband, disse que ainda é muito cedo para determinar o que fez deflagrar as chamas a cerca de três quilómetros do aeroporto, mas garantiu que não há “nenhuma sugestão” de crime.

A Polícia Metropolitana revelou que os detetives de contraterrorismo estavam a liderar a investigação devido à sua capacidade de encontrar a causa rapidamente e também devido à localização do incêndio na subestação eléctrica e ao seu impacto na infraestrutura nacional crítica.

Heathrow afirmou que a sua fonte de energia de reserva, concebida para emergências, funcionou como previsto, mas não foi suficiente para fazer funcionar todo o aeroporto, que não teve outra alternativa senão encerrar.

Críticas à preparação do Reino Unido

O impacto generalizado do incêndio, que levou sete horas para ser controlado, levantou vozes críticas a nível interno, que acusaram o país de estar mal preparado para uma catástrofe ou para algum tipo de ataque se um único incêndio pode encerrar o aeroporto mais movimentado da Europa.

“A infraestrutura nacional crítica do Reino Unido não está suficientemente reforçada para estar perto do nível necessário para nos dar confiança de que isto não voltará a acontecer”, disse Alan Mendoza, diretor executivo da Henry Jackson Society, um grupo de reflexão sobre segurança.

“Se um incêndio pode desligar os sistemas primários de Heathrow e depois, aparentemente, também os sistemas de reserva, isso diz-nos que algo está muito errado com o nosso sistema de gestão de tais catástrofes”.

Tom Wells, porta-voz do primeiro-ministro Keir Starmer, reconheceu que as autoridades tinham questões para dar resposta disse que era necessária uma investigação rigorosa para garantir que “esta escala de perturbação não volte a acontecer”.

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