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Ataque maciço da Rússia durante troca de prisioneiros faz 15 feridos em Kiev

Danos num edifício residencial após um ataque russo em Kiev, Ucrânia, sábado, 24 de maio de 2025 (AP Photo/Alex Babenko)
Danos num edifício residencial após um ataque russo em Kiev, Ucrânia, sábado, 24 de maio de 2025 (AP Photo/Alex Babenko) Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved.
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De Euronews
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Investida durante a última noite com drones e mísseis balísticos danificou vários prédios residenciais em seis distritos da capital ucraniana, tendo Zelenskyy pedido o reforço das sanções ocidentais contra a Rússia.

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A Rússia lançou na última noite um dos ataques de maior escala contra Kiev em três anos de guerra, ferindo 15 pessoas e causando estragos em vários edifícios residenciais de seis distritos da capital ucraniana.

Entre os feridos, de acordo com as autoridades locais, dois são crianças e três tiveram de ser hospitalizados.

A Força Aérea da Ucrânia diz ter neutralizado seis dos 14 mísseis balísticos e 245 dos 250 drones usados nesta investida.

Volodymyr Zelenskyy já condenou a ofensiva na rede social X, pedindo uma "pressão mais forte" sobre a Rússia para "obter resultados" e pôr em marcha "uma diplomacia real".

O presidente ucraniano sublinhou que só “sanções adicionais” do Ocidente dirigidas a setores cruciais da economia russa poderão levar Moscovo a um cessar-fogo.

A escalada surge após vários dias de ataques da Ucrânia ao território russo, incluindo Moscovo. Ao todo, terão sido lançados cerca de 800 drones ucranianos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia prometeu, entretanto, responder às ações de Kiev.

Troca de prisioneiros

O ataque maciço a Kiev ocorreu durante a troca de prisioneiros entre Ucrânia e Rússia. Segundo o ministério russo da Defesa, mais de 300 cidadãos de cada país foram libertados até sábado.

Trata-se do único resultado concreto das negociações entre russos e ucranianos que tiveram lugar durante a semana passada em Istambul, naquela que foi a primeira conversação direta entre os dois lados desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Concluída a troca de prisioneiros, cada um dos países deverá apresentar as respetivas condições tendo em vista o fim das hostilidades.

A Rússia diz estar empenhada em alcançar uma solução pacífica para o conflito, mas deixa claro que a Ucrânia tem de aceitar que Moscovo controla parte do seu território e que isso não pode ser motivo para ameaças do Ocidente.

A Ucrânia, por sua vez, argumenta que os constantes ataques russos são prova de que o Kremlin é um obstáculo para a paz. 

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