O novo líder da Igreja Católica também alertou para as possíveis consequências do armamento de alta tecnologia.
A partir do Vaticano, o Papa Leão XIV mostrou-se preocupado com a situação internacional e fez um apelo contra uma guerra continuada. "O coração da Igreja está partido pelos gritos que se elevam dos lugares de guerra, em particular da Ucrânia, do Irão, de Israel, de Gaza. Não nos devemos habituar à guerra”, disse o Papa em frente a uma Praça de São Pedro repleta de fiéis.
O novo líder da Igreja Católica também se mostrou preocupado com as novas armas de alta tecnologia que, se forem utilizadas, podem causar mais danos do que no passado.
"Na realidade, uma vez que a guerra de hoje usa armas científicas de todos os tipos, a sua atrocidade ameaça levar os combatentes a uma barbárie muito maior do que nos tempos passados”, disse o Papa, referindo que estas armas devem ser rejeitadas “como uma tentação”.
Leão XIV, que foi eleito no início de maio, também citou alguns dos antecessores. Lembrou como o Papa Francisco dizia que “a guerra é sempre uma derrota”. E recordou o Papa Pio XII, cujo pontificado atravessou a II Guerra Mundial, que disse “nada se perder com a paz, mas tudo se pode perder coma guerra”.