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Pelo menos um morto depois de ataques russos a Odessa e Kharkiv

Bombeiros retiram um morador de um edifício em chamas em Odessa.
Bombeiros retiram um morador de um edifício em chamas em Odessa. Direitos de autor  AP/Ukrainian Emergency Service via AP
Direitos de autor AP/Ukrainian Emergency Service via AP
De Euronews com AP
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Dezenas de pessoas ficaram feridas em ataques de drones russos a zonas residenciais.

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Drones russos atingiram a cidade portuária de Odessa, no Mar Negro, e a cidade de Kharkiv, no nordeste do país, durante a noite, matando pelo menos uma pessoa, informaram as autoridades ucranianas.

Os ataques contra Odessa provocaram incêndios em vários blocos de apartamentos, informou o Serviço de Emergência da Ucrânia.

As chamas engoliram um edifício residencial de quatro andares na cidade, que ruiu parcialmente, e feriram três trabalhadores de emergência.

Um outro incêndio alastrou na parte superior de um arranha-céus de 23 andares, levando à retirada de 600 moradores.

Para além da vítima mortal, outras 14 pessoas ficaram feridas nestes ataques noturnos contra a cidade portuária, de acordo com a procuradoria regional da cidade.

Prédio de apartamentos queimado após um ataque aéreo da Rússia em Odessa, na Ucrânia, 20 de junho de 2025.
Prédio de apartamentos queimado após um ataque aéreo da Rússia em Odessa, na Ucrânia, 20 de junho de 2025. Michael Shtekel/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

A cidade de Kharkiv foi atacada por pelo menos oito drones que atingiram infraestruturas civis, ferindo quatro pessoas, incluindo duas crianças. Outras quatro pessoas ficaram feridas num segundo ataque russo na sexta-feira.

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou 80 drones Shahed e drones de engodo durante a noite, tendo as defesas aéreas ucranianas intercetado ou bloqueado 70.

Mais pressão sobre a Rússia

O ataque de mísseis russos a um edifício de apartamentos de nove andares em Kiev, no início da semana, foi um sinal de que é necessário exercer mais pressão sobre Moscovo para que aceite um cessar-fogo, disse na quinta-feira o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy.

Este foi o ataque à capital mais mortífero deste ano, matando 28 pessoas em toda a cidade e ferindo outras 142, disse o chefe da Administração Militar de Kiev, Tymur Tkachenko.

"Este ataque lembra ao mundo que a Rússia rejeita um cessar-fogo e opta por matar", escreveu Zelenskyy no Telegram, agradecendo aos parceiros da Ucrânia que diz estarem prontos para pressionar a Rússia a "sentir o custo real da guerra".

Enquanto a Rússia prossegue com uma ofensiva de verão ao longo dos cerca de mil quilómetros da linha da frente, os esforços de paz liderados pelos Estados Unidos não estão a conseguir ganhar força.

O presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a proposta do presidente norte-americano, Donald Trump, de um cessar-fogo imediato de 30 dias, condicionando-a à suspensão dos esforços de mobilização da Ucrânia e ao congelamento do fornecimento de armas pelo Ocidente.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na sexta-feira que a data da próxima ronda de conversações de paz deve ser fixada na próxima semana.

As autoridades ucranianas não se pronunciaram recentemente sobre o reinício das conversações com a Rússia, que tiveram lugar pela última vez quando as delegações se reuniram em Istambul a 2 de junho, embora a Ucrânia continue a propor um cessar-fogo e a apoiar os esforços diplomáticos liderados pelos Estados Unidos para pôr termo aos combates.

As duas rondas de breves conversações apenas produziram acordos sobre a troca de prisioneiros e soldados feridos.

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