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Delegação da União Europeia em Kiev atingida em ataque russo

A destruição no interior da delegação da UE em Kiev.
A destruição no interior da delegação da UE em Kiev. Direitos de autor  Katarina Mathernova on Twitter.
Direitos de autor Katarina Mathernova on Twitter.
De Jorge Liboreiro
Publicado a Últimas notícias
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"A UE não se deixará intimidar", afirmou António Costa em resposta ao último ataque russo contra Kiev, que danificou a delegação da UE.

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O mais recente ataque da Rússia contra Kiev afetou "gravemente" a delegação da União Europeia na capital ucraniana, anunciou na manhã desta quinta-feira a embaixadora do bloco, Katarina Mathernova.

O ataque noturno, parte da campanha de Moscovo para semear o terror e o caos na capital ucraniana, matou pelo menos 12 pessoas e deixou dezenas de feridos, causando grande destruição em toda a cidade.

Não se sabe, por agora, se algum membro da delegação da UE ficou ferido.

"Esta é a verdadeira resposta de Moscovo aos esforços de paz", afirmou Mathernova.

António Costa, presidente do Conselho Europeu, disse estar "horrorizado" com o ataque e manifestou o seu apoio ao povo ucraniano e aos funcionários da UE.

"A UE não se deixará intimidar. A agressão da Rússia só reforça a nossa determinação em apoiar a Ucrânia e o seu povo", afirmou Costa.

A Convenção de Viena de 1961 prevê a proteção das instalações diplomáticas e consulares contra intrusões ou danos, embora não seja invulgar que estes edifícios sejam afetados em tempo de guerra. O Kremlin tem demonstrado um desinteresse constante em respeitar as regras internacionais durante a invasão em grande escala da Ucrânia.

Marta Kos, a Comissária Europeia para o Alargamento, também foi crítica.

"Condeno veementemente estes ataques brutais, um sinal claro de que a Rússia rejeita a paz e escolhe o terror. A nossa solidariedade vai para o pessoal da UE, para as suas famílias e para todos os ucranianos que sofrem esta agressão", afirmou Marta Kos nas redes sociais.

A Alta Representante para a Política Externa e de Segurança Comum, Kaja Kallas, afirmou que a agressão foi uma "escolha para escalar e ridicularizar os esforços de paz".

A Euronews aguarda um comentário oficial da União Europeia sobre o sucedido.

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