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Um segundo grupo de navios parte de Catânia para chegar a Gaza

Barco da Flotilha da Liberdade, imagem de arquivo
Barco da Flotilha da Liberdade, imagem de arquivo Direitos de autor  Salvatore Cavalli/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
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De Fortunato Pinto
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A missão da Global Sumud Flotilla continua e dirige-se para a Faixa de Gaza, apesar da pressão dos governos europeus. Entretanto, um segundo grupo de navios partiu de Catânia com o objetivo de quebrar o cerco israelita a Gaza.

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Enquanto o grupo de mais de cinquenta embarcações da Global Sumud Flotilla se prepara para deixar as águas ao largo de Creta e dirigir-se à Faixa de Gaza para romper o cerco israelita, uma segunda flotilha parte sábado à tarde do porto de Catânia, na Sicília.

O grupo de dez barcos agrupados pelos movimentos Freedom Flotilla e Thousand Madeleen é composto por cerca de setenta voluntários internacionais, incluindo nove deputados e representantes políticos de países da UE e dos Estados Unidos.

Ao contrário do grupo que se encontra atualmente ao largo de Creta, a segunda flotilha não tem como objetivo entregar ajuda a Gaza, mas sim quebrar o cerco israelita a Gaza. "A nossa missão não é entregar ajuda, mas sim ajudar a quebrar o cerco e confrontar os governos e as instituições que permitem os crimes de Israel. Não nos perguntem por que é que navegamos. Em vez disso, marquem os vossos políticos neste post e exijam que deixem de apoiar os crimes de Israel contra a humanidade!", escreveram os organizadores numa publicação nas redes sociais nos últimos dias.

Durante a conferência de imprensa que antecedeu a partida de Catânia, os organizadores explicaram que os navios estão em estreito contacto com a Global Sumud Flotilla, mas que não vão esperar pela chegada dos navios em barcos que partem hoje de Itália.

"Estamos prontos para partir e não vamos parar até que a Palestina, vítima de ataques sem precedentes, seja livre. Connosco estão os cidadãos do mundo que finalmente se rebelam e lutam, com acções não violentas, pela libertação do povo palestiniano", afirmaram os organizadores.

Tentativas anteriores de chegar à Faixa de Gaza

Em julho passado, o navio Handala da Flotilha da Liberdade foi abordado e apreendido pelas autoridades israelitas depois de ter chegado às águas ao largo de Gaza. A tripulação foi detida em instalações israelitas depois de atracar no porto de Ashdod e depois repatriada. Em junho, o navio Madleen também tentou atracar em Gaza, mas, nessa ocasião, as forças israelitas intervieram, detendo a tripulação de 12 pessoas. Entre eles estava a ativista sueca Greta Thunberg, que integra atualmente a missão da Global Sumud Flotilla.

A delegação italiana do Movimento Global para Gaza Itália também desejou bons ventos. "O sulco está agora traçado: mesmo que os nossos barcos sejam interceptados e parados, haverá sempre outros que continuarão a partir. Para quebrar o bloqueio imposto por Israel, abrir corredores humanitários e restabelecer o direito internacional de navegação nas águas palestinianas", escreveram os italianos nas redes sociais.

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