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Quem será o próximo primeiro-ministro francês? Reunião no Eliseu não contou com o RN nem o LFI

Presidente francês Emmanuel Macron
Presidente francês Emmanuel Macron Direitos de autor  AP Photo
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De Jean-Philippe Liabot
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O presidente francês Emmanuel Macron convidou os representantes das forças políticas para uma reunião às 14h30 de sexta-feira, excluindo o Rassemblement National e La France insoumise.

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De acordo com várias fontes dos partidos políticos, Emmanuel Macron enviou uma mensagem de texto a convidar os representantes das forças políticas para o Palácio do Eliseu às 14h30, quando a nomeação de um novo primeiro-ministro era esperada para o final do dia.

Apenas o Rassemblement National (RN, extrema-direita) e La France Insoumise (LFI, esquerda radical) não foram convidados para a reunião.

Nos últimos dias, os dois partidos não quiseram participar nos debates conduzidos pelo primeiro-ministro demissionário Sébastien Lecornu. Defendem a dissolução da Assembleia Nacional ou a saída do Chefe de Estado.

Ao excluí-los, Emmanuel Macron está a demonstrar a sua vontade de limitar os debates aos grupos que considera "republicanos" e abertos a compromissos.

Quem será o novo primeiro-ministro?

Entre os nomes que circulam para o cargo de primeiro-ministro estão Jean-Louis Borloo, antigo ministro de Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, Bernard Cazeneuve, antigo primeiro-ministro de François Hollande, e ainda Sebastien Lecornu, que poderia ser reconduzido, apesar das suas reticências. "Não ando atrás do cargo", afirmou.

Esta escolha pode irritar a oposição, que já está em suspenso, e provocar uma nova censura ao Governo.

O tempo está a passar

A prioridade é preparar o orçamento para 2026, que deve ser apresentado ao Conselho de Ministros antes do final da semana, para que possa ser examinado pela Assembleia Nacional. Se não for nomeado um primeiro-ministro, a crise pode tornar-se num impasse e ameaçar o funcionamento das instituições.

O governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, e o primeiro presidente do Tribunal de Contas, Pierre Moscovici, apelaram esta manhã às partes para que assumam as suas responsabilidades e estabeleçam compromissos para que o país saia do impasse orçamental.

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