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França investiga interferência estrangeira após malware de controlo remoto num ferry de passageiros

Logótipo da Direção-Geral da Segurança Interna francesa (DGSI) fotografado em Paris, segunda-feira, 31 de agosto de 2020
Logótipo da Direção-Geral da Segurança Interna (DGSI) francesa, fotografado em Paris, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 Direitos de autor  Stephane de Sakutin, Pool photo via AP, File
Direitos de autor Stephane de Sakutin, Pool photo via AP, File
De Euronews, AP
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Malware detetado era capaz de controlar remotamente o ferry Fantastic, pertencente a um armador italiano

Serviço de contraespionagem francês investiga plano de ciberataque suspeito contra um ferry internacional de passageiros que poderia permitir o controlo remoto da embarcação

Um membro da tripulação letão encontra-se detido, sob suspeita de ter agido por conta de uma potência estrangeira não identificada, disseram autoridades francesas na quarta-feira

Disse o ministro do Interior, Laurent Nunez: “Neste momento, a interferência estrangeira vem muito frequentemente do mesmo país”

Embora a Rússia não tenha sido nomeada no caso, França e outros aliados europeus da Ucrânia alegam que Moscovo lhes move uma “guerra híbrida”, com sabotagem, assassinatos, ciberataques, desinformação e outros atos hostis difíceis de rastrear rapidamente até à capital russa

Informações partilhadas pelas autoridades italianas alertaram a Direção-Geral da Segurança Interna, serviço francês de contraespionagem e contraterrorismo. Segundo a Procuradoria de Paris, software por vezes usado por cibercriminosos poderá ter infetado sistemas informáticos a bordo de um ferry atracado no porto mediterrânico de Sète

Software conhecido como RAT, que permite o controlo remoto de sistemas informáticos, poderá ter sido usado para tomar o controlo dos computadores do ferry, disse a Procuradoria. No comunicado não foi indicado o nome do ferry

Nunez disse à rádio pública France Info: “Indivíduos tentaram aceder ao sistema de processamento de dados de um navio”. Classificou o caso como “muito grave”. Questionado se a intenção seria desviar a embarcação, respondeu: “Não sabemos”

Acrescentou: “Os investigadores parecem seguir uma pista de interferência... interferência estrangeira”

A polícia deteve na sexta-feira dois membros da tripulação do ferry, um letão e um búlgaro, identificados como suspeitos pelas autoridades italianas, informou a Procuradoria. O búlgaro foi libertado sem acusação após interrogatório

Permanece detido o cidadão letão, por uma acusação preliminar de associação criminosa e duas acusações preliminares de crimes de pirataria informática ao serviço de uma potência estrangeira não identificada, segundo a Procuradoria

Realizaram-se também buscas na Letónia. A polícia estatal letã disse não ter comentários

Retomou operações o ferry, após ter ficado retido no porto para verificações de segurança ao sistema informático, segundo a Procuradoria

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