Eleições Europeias: PS vence em Portugal, PPE lidera em Estrasburgo

Eleições Europeias: PS vence em Portugal, PPE lidera em Estrasburgo
De  João Paulo Godinho
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A euronews acompanhou a noite eleitoral europeia, com resultados e reações nos diferentes estados-membros.

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A euronews acompanhou ao longo deste domingo o fecho das eleições europeias. Aqui poderá encontrar os números, reações e análises fundamentais para perceber o futuro da Europa. Eis alguns elementos-chave destas eleições:

  • PORTUGAL: Quando já estão apurados mais de 99% dos votos, o PS venceu as eleições europeias com 33,36%, à frente do PSD (22,04%), BE (9,81%), PCP-PEV (6,77%), CDS (6,21%) e PAN (5,08%).

  • Abstenção em Portugal ficou nos 68,4%, acima dos 66,16% registados em 2014.

  • Extrema-direita venceu eleições europeias em França. A União Nacional, de Marine Le Pen, terá somado cerca de 24%, superando o En Marche, do presidente Emmanuel Macron, com 22,5%. A mesma situação teve lugar em Itália, com a extrema-direita da Liga, de Matteo Salvini, a ser o partido mais votado.

  • No Reino Unido, foi o recém-criado Partido Brexit, de Nigel Farage, a ganhar o sufrágio, à frente do Partido Trabalhista, dos Liberais e dos Conservadores, relegados para o quarto lugar.

  • 'Verdes' são um dos vencedores da noite a nível europeu, registando um crescimento assinalável em vários países e garantindo mais 15 assentos em relação a 2014, passando a ser o quarto grupo político, com um total de 67 representantes.

 

RESULTADOS PAÍS A PAÍS:

FRANÇA: O partido de extrema-direita União Nacional, de Marine Le Pen, vence as eleições europeias na França, segundo as primeiras projeções, superando o En Marche, do presidente Emmanuel Macron.

ITÁLIA: A extrema-direita da Liga, liderada pelo nacionalista e anti-imigração Matteo Salvini, terá vencido as eleições, dizem as sondagens à boca das urnas.

ESPANHA: O PSOE ganha o sufrágio à frente do PP e o partido de extrema-direita Vox entra no Parlamento Europeu com quatro assentos, de acordo com as pesquisas à boca das urnas.

ÁUSTRIA: O Partido Popular, do chanceler austríaco, Sebastian Kurz, consegue o triunfo, apesar do escândalo do parceiro de coligação, a FPO, que o leva a responder esta segunda-feira a uma moção de censura na segunda-feira.

PORTUGAL: Com uma votação entre os 30 e 34%, o Partido Socialista, liderado pelo primeiro-ministro António Costa, ganhou as eleições, de acordo com o estudo da Universidade Católica Portuguesa para a RTP. De realçar ainda a muito provável eleição de um eurodeputado pelo PAN, reforçando assim a "tendência verde" da noite europeia.

CHIPRE: O partido atualmente no governo, os conservadores do DISY, emerge como vencedor das eleições europeias.

ALEMANHA: A coligação CDU/CSU, da chanceler alemã, Angela Merkel, manteve-se como primeira força nas eleições europeias, mas com uma queda de votos digna de registo, tal como deve ser destacada a ascensão clara dos Verdes.

GRÉCIA: O partido conservador Nova Democracia derrotou o partido de esquerda do Syriza, do primeiro-ministro Alexis Tsipras.

POLÓNIA: Os nacionalistas conservadores do Partido Lei e Justiça terão alcançado a vitória, com pelo menos 42% dos votos.

HUNGRIA: O partido nacionalista Fidesz, do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, arrasou a oposição nestas eleições europeias, ao conseguir cerca de 52% dos votos, segundo as projeções.

BÉLGICA: Nacionalistas flamengos do N-VA permanecem como o maior partido nas eleições parlamentares e regionais na Bélgica.

SUÉCIA: Os social-democratas suecos (S-S & D) voltaram a ganhar a maioria dos votos, com cerca de 25%, tendo liderado todas as eleições para o Parlamento Europeu desde a adesão à UE em 1995.

CROÁCIA: Os conservadores da União Democrática Croata (HDZ), membro do Partido Popular Europeu, terá vencido as eleições europeias com 23,5% dos votos, segundo as projeções.

DINAMARCA: De acordo com pesquisas divulgadas pela televisão pública do país, o Partido Social Democrata venceria com 23,6%, alcançando quatro deputados.

FINLÂNDIA: A formação de centro-direita Kok venceu o sufrágio, com 20,8%, à frente dos Verdes (16%) e dos sociais democratas (14,6%).

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ROMÉNIA: Os primeiros números apontaram para um empate a 25,7% entre PSD e PNL, seguidos de perto pelos liberais do partido A2020, com 23,8%.

MALTA: Partido Trabalhista, de Joseph Muscat, vence eleições e garante quatro dos seis assentos do país no parlamento europeu, com o Partido Nacionalista a assegurar os restantes dois lugares em Estrasburgo.

HOLANDA: O primeiro país a avançar para o sufrágio europeu registou a vitória do Partido Trabalhista holandês, com o maior número de eurodeputados quando já estavam contados 98% dos votos.

LETÓNIA: Segundo os resultados preliminares, o centro-direita da Nova Unidade (JV) conquistou a preferência da maioria dos votantes, com 26%, derrotando os sociais democratas do Harmonia (SDPS), que terão tido 17,5%.

LITUÂNIA: O União da Pátria, de centro-direita, terá arrecadado a maioria dos votos, com 17,41%, enquanto os Sociais Democratas do LSDP terão registado 16,9%.

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REPÚBLICA CHECA: Populistas do partido ANO, que está no poder, são a força mais votada pelos eleitores checos, relegando para segundo lugar os eurocéticos do ODS, cujo cabeça de lista, Jan Zahradil, era a aposta dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) para a presidência da Comissão Europeia.

ESLOVÁQUIA: Coligação dos partidos Eslováquia Progressista (PS) e Liberal Conservador (SPOLU) ganha as europeias no país, com 20,1%, deixando em segundo lugar os sociais democratas de centro-esquerda do SMER (15,7%), sendo estes resultados finais.

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