A chamada troca horizontal de informação é cada vez mais usada entre os professores e os alunos. Trata-se de uma forma de transmitir novas práticas de ensino e de beneficiar das experiências de grupo. Fomos conhecer diferentes projetos na Argentina, no Qatar e na China.
Argentina importa método cubano de ensino
Río Cuarto fica na província de Córdoba, no centro da Argentina. Em 2010, uma ONG decidiu implementar o programa cubano de alfabetização neste bairro desfavorecido. A campanha chama-se “Yo si puedo” e levou os habitantes do bairro de volta aos bancos da escola. Nunca é tarde para aprender e os estudantes mostram-se rejuvenescidos com as aulas. Uma revolução, no ensino, importada de Cuba.
Qatar: Encontro de culturas
As portas do Museu de Arte Islâmica, em Doha, no Qatar, abriram-se aos professores da Academia de Artes de Boston, dos Estados Unidos. Na bagagem, trouxeram um projeto da chamada educação pelos pares. Os formadores decidiram ensinar fora das salas de aula e têm, pela frente, alunos que já são professores.
O projeto aposta nas novas tecnologias para dar aos professores mais recursos pedagógicos. Uma plataforma digital é usada como ferramenta de colaboração entre escolas, docentes e estudantes dos quatro cantos do mundo.
China: Solidariedade dentro e fora da sala de aula
Um grupo de alunos fez uma longa viagem de Bruxelas até Xangai para mergulhar num intercâmbio cultural muito especial. Nove mil quilómetros separam a Escola Europeia de Bruxelas desta escola, nos subúrbios de Xangai. Uma distância que não impediu o jovem Marcello de organizar a viagem em nome da solidariedade.
O objetivo é renovar o estabelecimento onde têm aulas 800 crianças, filhas de trabalhadores migrantes sazonais. Os alunos conseguiram angariar nove mil euros para restaurar algumas partes da escola chinesa.
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