O Tribunal de Recurso de Estocolmo confirmou o mandado de detenção para interrogatório por alegados crimes sexuais de Julian Assange, fundador do portal Internet “Wikileaks”, que tinha pedido a anulação da ordem judicial.
O mandado confirmado visa interrogar Assange sobre acusações de violação e molestação sexual de duas mulheres, quando visitou a Suécia em 2010.
Assange, de 43 anos, nega as acusações e manifestou o receio de que uma extradição para a Suécia possa levar a uma transferência para os Estados Unidos, país que o quer julgar pela divulgação de documentos diplomáticos e militares secretos norte-americanos.
A justiça sueca considerou que um levantamento do mandado tornaria “importante o risco de fuga” de Assange, refugiado há dois anos na embaixada do Equador em Londres.
Se abandonar a embaixada, Assange pode ser detido e extraditado para a Suécia.