Várias províncias belgas estiveram, esta segunda-feira, a meio gás devido a uma nova greve geral, em sinal de protesto, contra os planos do governo.
Em causa estão medidas, como o aumento da idade da reforma e os cortes nas pensões.
A paralisação que há uma semana já tinha afetado outras regiões deixou utentes dos serviços de transportes públicos à beira de um ataque de nervos.
“Estão a tentar congelar o país economicamente durante semanas. Além disso, há outras greves prevista como, por exemplo, a dos trabalhadores dos caminhos de ferro esta quinta-feira. Já a polícia que ameaça paralisar na quinta e na sexta-feira e no dia 15 há outra greve geral. O país vai ficar de rastos” afirma um belga.
“Correu tudo muito bem e até superou as nossas expectativas. Queriamos perturbar o funcionamento administrativo dos municipios e das regiões e parece que resultou” refere o sindicalista da CGSP, Alain Onkelinx.
Os sindicatos prometem manter o braço-de-ferro até que o governo recue. O executivo insiste na necessidade de tornar a Bélgica um país mais competitivo.
O impacto da greve também se fez sentir além-fronteiras, sobretudo, nas ligações ferroviárias internacionais com a Alemanha e o Luxemburgo.