Face à vaga de indignação provocada na opinião pública e nas redes sociais, a União Cristã-Social, parceira de coligação da CDU da chanceler Angela
Não cabe aos políticos dizer se, em casa, falamos latim ou 'klingon'.
Face à vaga de indignação provocada na opinião pública e nas redes sociais, a União Cristã-Social, parceira de coligação da CDU da chanceler Angela Merkel, voltou atrás com a proposta de obrigar os imigrantes a falarem alemão em casa.
No fim-de-semana, a CSU tinha apresentado uma moção que defendia que os estrangeiros que se querem instalar na Alemanha de forma definitiva, devem ser “encorajados a falar alemão em público e em privado, no seio da família”.
Em reação à polémica, o secretário-geral do partido defendeu que “o foco [da mensagem] é que o idioma é essencial para uma integração de sucesso”.
O texto reformulado propõe agora o uso do alemão “no dia a dia” e substitui a palavra “encorajar” por “convidar”.
O secretário-geral da CDU, Peter Tauber, reagir através do Twitter dizendo que “não cabe aos políticos dizer se, em casa, falamos latim ou ‘klingon’”, numa referência humorística ao idioma inventado pela saga de ficção científica “Star Trek”.
A própria chanceler defendeu esta segunda-feira a vantagem do bilinguismo.