O caos instalou-se na fronteira de Armyansk, entre a Crimeia e a Ucrânia, desde que o governo de Kiev decidiu encerrar este e outros postos.
O caos instalou-se na fronteira de Armyansk, entre a Crimeia e a Ucrânia, desde que o governo de Kiev decidiu encerrar este e outros postos. A informação de que esta medida ia ser posta em prática não chegou a muitos habitantes, dos dois lados, que acabaram por ficar retidos, em filas de carros a perder de vista:
“A confusão é total e começou logo a seguir ao referendo, uma confusão de ambos os lados. Como dizem, graças o Putin e a Yanukovich. A vida era boa quando Kuchma era presidente. Tínhamos trabalho. E agora temos o quê? Numa semana fiz apenas uma viagem. Isso é um salário?”, pergunta um camionista.
Mas não foi apenas nas estradas que o caos se instalou. A Ucrânia suspendeu as ligações de comboio e autocarro para a Crimeia, situação que apanhou muitos de surpresa:
“Não posso ir a Nikolayev. Não há qualquer informação se vai haver comboios nem se podemos regressar. As pessoas estão chocadas”, afirma um passageiro.
Invocando problemas de segurança na Crimeia, Kiev cortou todas as ligações. Por falta de informação muitas pessoas que viajaram, de um lado para o outro, não conseguiram regressar a casa.