Vários países muçulmanos foram palco de manifestações conta a nova capa do semanário satírico francês.
A capa do novo número do semanário satírico Charlie Hebdo, com uma caricatura do Profeta Maomé, está a causar uma nova onda de manifestações nos países muçulmanos.
Em Argel, capital da Argélia, a polícia interveio para dispersar uma manifestação que juntou 2000 a 3000 pessoas. Alguns dos manifestantes mostravam palavras de ordem a glorificar os irmãos Kouachi, autores do atentado contra o jornal, que fez 12 mortos.
The criticism of the new #CharlieHebdo cover explained http://t.co/tb9jPUemrh
— Huffington Post (@HuffingtonPost) January 16, 2015
Turkish magazine #CafCaf gives the answer #CharlieHebdo Hebdo deserves http://t.co/2i0SVpNXbxpic.twitter.com/pU7QNb0r4O
— Worldbulletin (@worldbulletin) January 16, 2015
Em Istambul, alguns manifestantes não tiveram medo de mostrar faixas com a fotografia de Osama bin Laden.
A manifestação ocorreu na mesma mesquita onde se realizou uma oração fúnebre em memória dos irmãos Kouachi: “Estamos aqui para protestar contra os insultos ao nosso Profeta e para rezar pelos nossos irmãos”, disse um manifestante.
#Niger: Anti-#CharlieHebdo protesters set fire to churches and raided shops run by Christians http://t.co/or227pcjQfpic.twitter.com/aBXJoFjr7o
— CitizenGO (@CitizenGO) January 16, 2015
Photos from Niger where #French cultural center was set ablaze in anti-#CharlieHebdo protests via @BarmouSalifBlogpic.twitter.com/bdJ2BeaMmX
— Conflict News (@rConflictNews) January 16, 2015
As manifestações mais graves ocorreram no Níger, onde há quatro mortos a lamentar, e também no Paquistão. Vários milhares de pessoas participaram em protestos um pouco por todo o país.
Em Karachi, a polícia interveio para evitar que os manifestantes se aproximassem demasiado do consulado francês. Um fotógrafo da agência France-Presse foi baleado e ficou gravemente ferido.