O balanço mortal subiu para 11, com a morte de mais um militar. À exceção dos pilotos gregos, todas as vítimas mortais são de nacionalidade francesa.
O número de vítimas mortais do desastre aéreo de Albacete subiu para 11.
Vim aqui cumprimentar os feridos, que em breve vão poder regressar a França. Quero também saudar todos os militares envolvidos neste exercício de alto nível e que ficaram chocados, traumatizados.
O militar francês que estava internado na unidade de queimados do Hospital de La Paz, em Madrid, morreu esta terça-feira. Esta morte junta-se às dez no acidente. Todos os mortos são de nacionalidade francesa, à exceção dos dois pilotos gregos.
As autoridades espanholas estão agora a investigar as causas do acidente: “A primeira coisa a fazer é remover os resíduos tóxicos da zona do acidente. Uma vez removidos, vamos ter de verificar o sistema de ejeção dos assentos, para ver se os cartuchos explosivos destes dispositivos não constituem uma ameaça. Só depois vamos poder ter acesso à área”, explica José Guerreira, porta-voz da força aérea espanhola.
Continuam internados, com ferimentos graves, três franceses e um italiano. O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, já chegou ao local do drama: “Vim aqui também para cumprimentar os feridos, que em breve vão poder regressar a França. Quero também saudar todos os militares envolvidos neste exercício de alto nível e que ficaram chocados, traumatizados”, disse.
O acidente aconteceu na tarde de segunda-feira na base aérea de Los Llanos, em Albacete. O F-16 grego despenhou-se, pouco depois da descolagem, num conjunto de caças franceses que participavam no mesmo programa da NATO.