O Conselho de Segurança da ONU adotou sexta-feira uma resolução condenando a utilização do gás de cloro como arma química no conflito sírio, sem
O Conselho de Segurança da ONU adotou sexta-feira uma resolução condenando a utilização do gás de cloro como arma química no conflito sírio, sem nomear os culpados.
O texto foi adotado com 14 votos a favor e a abstenção da Venezuela.
O governo sírio e a oposição armada acusam-se mutuamente, e o Ocidente, com os Estados Unidos à cabeça, acusou Damasco.
“Apesar de ter subscrito a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas, o regime de Assad demonstrou novamente a sua brutalidade ao utilizar o gás de cloro como outra arma bárbara contra o povo sírio”, acusou Samantha Power, embaixadora dos Estados Unidos.
Damasco desmente ter utilizado cloro e afirma ter destruído todas as suas armas químicas.
“É uma grande mentira acusar o governo sírio de algo tão horrível, tão atroz, tão condenável, como o uso de armas químicas e do gás de cloro”, afirmou o embaixador sírio, Bashar Ja’afari.
A maior parte do armamento químico declarado por Damasco foi retirada do país para ser destruída após um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos.
Este acordo permitiu evitar uma intervenção militar norte-americana depois de o governo sírio ter sido acusado de utilizar gás Sarin num ataque que fez 1.400 mortos.