O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que é preciso “parar de perder tempo”. Depois de um intenso mês de fevereiro, em que o
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que é preciso “parar de perder tempo”.
Depois de um intenso mês de fevereiro, em que o Eurogrupo se reuniu diversas vezes, foi finalmente alcançado um compromisso, no dia 20, para prorrogar o atual programa de resgate por quatro meses. Atenas comprometeu-se a apresentar medidas. As negociações técnicas entre a Grécia e as instituições vão arrancar esta quarta-feira.
“Penso que deve ser dada à Grécia e ao Governo a maior margem de manobra possível para que possam fazer o seu melhor. As reformas têm que ser feitas passo a passo. Creio que as pessoas estão conscientes do que está a acontecer e não esperam que tudo mude e passe a ser perfeito”, disse uma habitante de Atenas.
“Espero que haja um acordo porque já não há tanta inflexibilidade como antes e nós começamos a ser mais claros nas nossas reivindicações. Alguma coisa vai acontecer. Espero que não implementem as medidas anteriores que deveriam ser implementadas para o resgate, porque não aguentamos mais”, afirmou um desempregado de 31 anos.
Entretanto, os preços na Grécia registaram em fevereiro decréscimos de 0,6% face a janeiro e de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2014, registando 24 meses seguidos de deflação. Mesmo assim, os transportes e a alimentação subiram 2,1% e 0,8%, respetivamente.