Esta semana em Sports United damos uma espreitadela ao futuro. Ao futuro do ténis de mesa, sob a forma de uma futura campeã, e ao futuro do polo aquático, com a apresentação das novas regras que prometem revolucionar a modalidade.
Começamos, no entanto, pelo presente, mais concretamente pela 57ª edição do Campeonato do Mundo de curling masculino em Halifax, no Canadá.
Após uma semana de pedras a deslizar sobre o gelo restavam apenas duas equipas na luta pela medalha de ouro. A Noruega procurava tornar-se na primeira seleção europeia a revalidar o título mundial mas para isso teria de derrotar a vizinha Suécia.
Ora acontece que os suecos estavam dispostos a vingar a final perdida o ano passado para os noruegueses, em Pequim, e entraram a todo o gás conquistando três pontos logo no primeiro end.
Nem por isso a Noruega baixou os braços e no final do terceiro end já tinha alcançado a igualdade. Foi sol de pouca dura, no entanto.
A Suécia estava verdadeiramente inspirada e voltou a marcar três pontos no quinto end, repetindo a proeza no sétimo. A Noruega foi então obrigada a render-se às evidências. Aceitou a derrota ainda com dois ends por jogar mas sem nunca perder a boa disposição.
Os suecos venceram por 9-5, repetindo o triunfo de 2013 e sagrando-se campeões do mundo pela sétima vez na sua história.
Highlights of the #wmcc2015 Gold Medal game between
team_edin</a> and <a href="https://twitter.com/TeamUlsrud">
TeamUlsrud are now available on World Curling TV https://t.co/zuxiKkj6pF— World Curling (@worldcurling) 5 abril 2015
Abu Dhabi isola-se no comando
A frota da Volvo Ocean Race já completou a quinta etapa da mítica regata. Foram mais de 12 500 km entre a Nova Zelândia e o Brasil, com passagem obrigatória pelo temível cabo Horn e que valeram a liderança isolada ao Abu Dhabi.
O veleiro liderado pelo inglês Ian Walker aportou em Itajaí após 18 dias, 23 horas, 30 minutos e 10 segundos no mar. O Abu Dhabi foi a primeira equipa a conquistar duas etapas na presente edição da regata e isolou-se na liderança da classificação geral, aproveitando o abandono dos co-líderes Dongfeng, com um mastro partido.
Trinta e dois minutos e 46 segundos depois chegaram os espanhóis do Mapfre, que subiram assim ao quarto lugar da classificação geral.
A sexta etapa sai para a água a 19 de abril e liga Itajaí ao porto norte-americano de Newport.
Take a look back at the best moments of the gruelling leg 5 from Auckland to Itajaí! https://t.co/Yiz4W47mHJ#VOR
— Volvo Ocean Race (@volvooceanrace) 9 abril 2015
Finalmente há uma campeã do mundo de xadrez
Tentem conter o entusiasmo mas temos uma nova campeã do mundo de xadrez! Custou, mas foi. Adiada devido à falta de uma cidade para acolher o torneio, a edição de 2014 do Campeonato do Mundo feminino só agora se disputou em Sochi na Rússia.
Foram três semanas de emoções fortes, que terminaram com um duelo entre a ucraniana Mariya Muzychuk e a russa Natalia Pogonina.
Muzychuk levou a melhor por 2,5-1,5 e além de se sagrar campeã mundial, foi ainda coroada Grande Mestra.
Ainda este ano tem prevista uma defesa do título frente à chinesa Hou Yifan mas o duelo ainda não tem data marcada.
#worldwomenchess Чемпионат мира среди женщин. Церемония закрытия. http://t.co/5ATeNHtdLT.. pic.twitter.com/nY8TgBus4Z
— ChessPro (@chesspro_ru) 6 abril 2015
Sob os holofotes… Mima Ito
A palavra prodígio usa-se para descrever uma pessoa jovem de qualidades excecionais. É definitivamente o caso de Mima Ito.
Vamos conhecer esta sensação japonesa que tem vindo a tomar o mundo do ténis de mesa de assalto.
Aos 14 anos de idade Mima Ito tem já vários recordes com o seu nome e promete não ficar por aqui. Com apenas dez anos tornou-se na mesa tenista mais jovem de sempre a vencer um encontro do campeonato japonês de seniores.
O ano passado, conquistou os pares femininos no Open da Alemanha ao lado de Miu Hirano. Tinham ambas 13 anos.
Aos 14 anos e 152 dias, conquistou o título individual, novamente no torneio alemão. O triunfo frente a Petrissa Solja fez da nipónica a mais jovem vencedora de uma prova internacional e colocou-a na 15ª posição do ranking mundial.
O próximo objetivo passa por garantir um lugar na equipa japonesa para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Mima Ito, um nome a seguir com muita atenção.
Dentro do polo aquático
Ao longo dos tempos várias modalidades mudaram as regras para se adaptar à modernidade e tornar o desporto mais atrativo. O polo aquático não é exceção. Ainda se encontram em fase de testes mas as mudanças previstas prometem fazer ondas.
As principais alterações passam pela redução do comprimento da piscina, de 30 para 25 metros, e a redução também do número de jogadores na água, de sete para seis por equipa. O objetivo passa por incentivar o ataque.
Entre os praticantes, as opiniões dividem-se… o brasileiro Felipe Perrone considera que o jogo se torna mais divertido e dinâmico para os espetadores, mas mostra-se preocupado com o aumento do número de exclusões.
Já Tony Azevedo, capitão da seleção norte-americana, não hesita em manifestar-se contra as alterações, uma vez que com menos espaço acaba por ser mais importante agarrar o adversário que nadar.
As críticas multiplicam-se mas os testes têm sido positivos. A etapa norte-americana da Liga Mundial registou mais 61 golos que o ano passado. Se isso se vai traduzir num aumento do número de adeptos, só o tempo o dirá.