Milhões de palestinianos recordaram, esta sexta-feira, o “Nakba”, o chamado “dia da tragédia”, no 67o aniversário do êxodo forçado de milhares de
Milhões de palestinianos recordaram, esta sexta-feira, o “Nakba”, o chamado “dia da tragédia”, no 67o aniversário do êxodo forçado de milhares de habitantes após a criação do estado de Israel.
Uma celebração marcada por mais de duas dezenas de feridos palestinianos durante confrontos com soldados israelitas, à margem de várias marchas na Cisjordânia, junto ao muro de separação israelita e na faixa de Gaza, na zona da fronteira com Israel.
O aniversário coincide, este ano, com a subida ao poder, em Israel, do governo mais à direita de sempre, eleito sob a promessa de não reconhecer um estado palestiniano.
Na sua mensagem anual, o líder da autoridade palestiniana voltou a fazer o tradicional apelo à resistência:
“Os planos e programas dos governos israelitas não conseguiram travar a causa palestiniana. Eles pensam que o povo palestiniano já não existe pois pensam que os velhos morreram e que os jovens esqueceram esta data e que a única solução é deslocar os palestinianos para outros locais”, afirmou Mahmoud Abbas.
Há sessenta e sete anos, mais de 750 mil palestinianos foram forçados a abandonar as suas aldeias e a procurar refúgio em campos na Jordânia, Líbano e Síria, onde os refugiados, que reclamam o direito a regressar às suas casas, ascendem hoje a mais de sete milhões de pessoas.