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71° aniversário da deportação dos tártaros da Crimeia

71° aniversário da deportação dos tártaros da Crimeia
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De Fernando Peneda com Reuters
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O 71° aniversário da deportação dos tártaros da Crimeia foi assinalado segunda-feira. Na pequena aldeia de Siren, na Crimeia, um grupo de tártaros

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O 71° aniversário da deportação dos tártaros da Crimeia foi assinalado segunda-feira.

Na pequena aldeia de Siren, na Crimeia, um grupo de tártaros rezou junto do monumento às vítimas da deportação erigido no local onde em 1944 os seus antepassados foram metidos em camiões e levados para a Ásia Central.

Não longe dali os novos líderes da península recentemente anexada pela Rússia discursavam sobre uma realidade não reconhecida internacionalmente.

“No tempo da União Soviética os tártaros da Crimeia regressaram à terra mãe. Hoje sob a bandeira russa a nossa amizade será mais forte e juntos construiremos uma nova Crimeia”, disse o primeiro-ministro Sergei Aksyonov.

Em Kiev alguns milhares de tártaros reuniram-se na praça Maidan para lembrar a deportação de 200 mil antepassados para o Uzbequistão, ordenada por Estaline.

A efeméride também foi assinalada numa cerimónia que teve lugar na Ópera Nacional.

“Perante as autoridades russas de ocupação, os tártaros da Crimeia estão de volta aos piores dias do passado. O Estado agressor iniciou uma repressão que visa a destruição física e cultural do povo indígena da Crimeia, que está a ser empurrado para fora da sua terra natal”, afirmou Refat Chubarov, líder do movimento nacional do povo tártaro da Crimeia.

Durante a década de 1980 os tártaros começaram a regressar à Crimeia, movimento que aumentou após o colapso da União Soviética, em 1991.

A maioria deles opôs-se à anexação russa da Crimeia e boicotou o referendo de 2014 sobre a integração da península na Federação Russa.

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