A crise na Ucrânia esteve no centro do encontro entre o secretário-geral da NATO e o presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca. Depois da reunião
A crise na Ucrânia esteve no centro do encontro entre o secretário-geral da NATO e o presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca. Depois da reunião com Jens Stoltenberg na Sala Oval, Barack Obama acusou a Rússia de endurecer a postura no terreno.
Nas declarações à imprensa, o chefe de Estado norte-americano explicou que tiveram “a oportunidade de debater a situação [no leste da] Ucrânia, bem como a postura cada vez mais agressiva da Rússia. E ambos reafirmamos que a NATO é o pilar, não só da segurança transatlântica, como, em muitas formas, da segurança global”.
Tanto Obama como Stoltenberg frisaram a importância do respeito do cessar-fogo no leste ucraniano, quando se continuam a registar combates esporádicos.
O secretário-geral da NATO apelou “a todas as partes para que implementem de forma integral os acordos de Minsk” e, em particular, à Rússia para “parar de apoiar os separatistas e retirar as suas forças do leste da Ucrânia”.
A Rússia, que sempre negou ter soldados na Ucrânia, lançou esta semana exercícios militares em larga escala no seu território, à semelhança do que já fez inúmeras vezes desde a anexação da região ucraniana da Crimeia, em março de 2014.