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Felipe Gonzalez em Caracas irrita Nicolás Maduro

Felipe Gonzalez em Caracas irrita Nicolás Maduro
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De Francisco Marques com EFE
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O antigo primeiro ministro de Espanha Felipe Gonzalez, de 73 anos, chegou domingo de manhã à capital da Venezuela e reuniu-se com familiares e

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O antigo primeiro ministro de Espanha Felipe Gonzalez, de 73 anos, chegou domingo de manhã à capital da Venezuela e reuniu-se com familiares e elementos da equipa de defesa jurídica de Leopoldo López, Antonio Ledezma e Daniel Ceballos. Advogado de formação, o espanhol pretende ajudar a defesa do trio de presos políticos, conhecidos opositores do atual regime, o que não caiu bem a Nicolás Maduro.

#ÚLTIMAHORA La mujer del opositor venezolano Ledezma recibe a Felipe González en Caracas http://t.co/5mfmevhwHM pic.twitter.com/CoWhNmIQNz

— EL PAÍS (@el_pais) 7 junho 2015

Pelas redes sociais, o Presidente venezuelano acusa o “eixo Bogotá-Madrid-Miami” de estar “desesperado” e de “enviar personagens para legitimar a guerra contra a Venezuela”. “Querem pôr a mão na pátria. Os assuntos da Venezuela são nossos, só os venezuelanos temos autoridade para os assumir. Toda a nossa pátria repudia o intervencionismo”, escreveu Maduro, rematando com um “Viva Chávez!”

El eje Bogotá-Madrid-Miami actúa desesperado,envían personajes para legitimar su guerra contra Venezuela,quieren ponerle la mano a la Patria

— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 7 junho 2015

Oriundo de Bogotá, na Colômbia, Gonzalez foi recebido no aeroporto Simón Bolívar por familiares de Leopoldo López, por Mutzy Capriles de Ledezma e por uma delegação da embaixada espanhola. “É importante que recebam uma mensagem da minha parte: a Venezuela necessita de diálogo e parece-me positivo o compromisso do Presidente em marcar eleições este ano. O país precisa de muito diálogo e entendimento”, afirmou o antigo chefe do Governo espanhol.

Justicia venezolana rechaza injerencia extranjera en sus asuntos http://t.co/n6FrJh0TgF pic.twitter.com/VCQE9×24Ry

— teleSUR TV (@teleSURtv) 8 junho 2015

Leopoldo López está preso de fevereiro do ano passado sob acusação de instigar os trágicos protestos que terão resultado, na altura, em 43 mortos. Ceballos foi detido em março do ano passado por alegada desobediência a uma ordem do Tribunal Supremo de Justiça. Ledezma, presidente da área metropolitana de Caracas, foi detido já em fevereiro deste ano sob suspeita de participação numa tentativa de golpe de Estado. Os três são considerados presos políticos e Felipe Gonzalez está determinado em ajudar a defesa do trio. Ceballos e Ledezma estão atualmente em greve de fome já há mais de duas semanas. O segundo está em prisão domiciliária depois de ter sido operado de urgência e isso permitiu-lhe encontrar-se com Felipe Gonzalez.

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