O governo egípcio reforçou a segurança em todos os locais históricos do país, depois do atentado desta quarta-feira na cidade de Luxor. Um bombista
O governo egípcio reforçou a segurança em todos os locais históricos do país, depois do atentado desta quarta-feira na cidade de Luxor.
Um bombista suicida fez-se explodir no parque de estacionamento próximo do templo de Karnak, uma das atracções turísticas mais visitadas de Luxor.
Próximo da cidade de Luxor, situa-se o templo da raínha Hatshepsut, onde em 1997 seis terroristas islâmicos assassinaram 58 turistas e quatro cidadãos egípcios.
O atentado desta quarta-feira, que não foi ainda reivindicado, provocou ferimentos em quatro pessoas de nacionalidade egípcia. Para além do suicida, morreu um segundo terrorista, na troca de tiros com a polícia.
A Irmandade Muçulmana publicou recentemente, na sua página oficial na internet, um apelo ao levantamento armado sem tréguas até à queda do regime do presidente Abdel Fattah el-Sisi, evocando o direito à legítima defesa.
Com o objetivo de desestabilizar o governo, as milícias islâmicas escolhem como alvo os turistas.
Na semana passada, homens armados mataram dois polícias a poucas centenas de metros da Grande Pirâmide de Giza.
Em fevereiro do ano passado, quatro pessoas foram feridas e 14 mortas num ataque das milícias Ansar Beit Al Maqdis, aliadas aos extremistas sunitas do autoproclamado Estado Islâmico, contra um autocarro que transportava turistas da Península do Sinai para Israel.