A França começou a implementar o plano apresentado em maio pela ministra da Ecologia, Ségolène Royal, que pretende proteger os insetos polinizadores
A França começou a implementar o plano apresentado em maio pela ministra da Ecologia, Ségolène Royal, que pretende proteger os insetos polinizadores, como as abelhas, cujas populações estão a sofrer uma redução alarmante.
Uma das medidas previstas é a proibição de pesticidas chamados neonicotinóides, já alvo de uma interdição parcial na União Europeia.
Um apicultor francês explica que as abelhas “são afetadas por doenças que lhes eram desconhecidas, como o que aconteceu aos índios nos Estados Unidos, dizimados pela varíola transportada pelos europeus. Há, par exemplo, produtos chineses, que trazem doenças asiáticas, que estão a atacar as abelhas”.
Paris pretende fazer pressão para a recondução da moratória europeia sobre os pesticidas nocivos para os polinizadores, que terminaria no fim de 2015 e que está atualmente a ser reequacionada por Bruxelas.
O papel de insetos como as abelhas é indispensável para a sobrevivência da maioria das plantas com flores e para a própria agricultura.